Entenda o que é o empatia, cosmovisão e seus cotejos segundo a Invexologia
O que é empatia?
Se você chegou até este artigo, muito provavelmente está interessado em saber mais sobre o assunto da empatia e talvez tenha ficado curioso sobre os termos “inteligência evolutiva” e “cosmovisão” utilizados no título. Tais questões serão mais trabalhadas ao longo do texto.
Algum dia você já chorou ao mesmo tempo com outra pessoa?
Sorrir quando um amigo conquistou algo que já há bom tempo se esforçava; sentir raiva ao ver algo injusto feito a outra pessoa; se encucar com o estresse alheio. Todos esses citados podem ser exemplos da empatia no dia a dia.
Como é perceptível, a empatia tem relação com compreensão, sentir o que o outro sente, afinização; apresentando grande importância para a coletividade, sociedade e evolução da espécie humana.
Conclusivamente, sensações desagradáveis como o medo, a ansiedade, a mágoa e o pranto fazem parte do bolsão energético (aglomeração energética multidimensional) da empatia humana. Ou seja, o desenvolvimento da empatia não envolve apenas “flores e frutos”, pode ser desagradável em certos aspectos. Aí é que entra a Inteligência Evolutiva (IE).
Assim sendo, a inteligência Evolutiva é um termo conscienciológico que diz respeito a capacidade de aprender ou compreender e adaptar-se a vida humana, com base na aplicação e expansão cognitiva, autoconsciente de melhorar a si mesmo, em questões de programação de vida, cosmoética e definição do autodiscernimento quanto à evolução racional, na dinâmica dos próprios desempenhos autopensênicos*.
*Nota: a palavra auto diz respeito a pessoa, ao eu, ego; a palavra pensene é a junção de 3 componentes da manifestação da consciência – pensamento, sentimento e energia.
Em palavras mais simples, podemos definir a IE como sendo o quoeficiente de compreensão de mundo e de si mesmo aplicado praticamente na melhoria dos desempenhos pessoais. Ou seja, ela propõe a aplicação das qualidades pessoais e demais inteligências individuais em foco único da evolução da consciência, do autodesenvolvimento e omnicooperação (cooperação integral, assistencial e sinérgica no cosmos).
Mas o Que é a Invéxis e Como se Relaciona Com Estes Temas?
A inversão existencial, objeto de estudos da Invexologia, propõe o desenvolvimento máximo da inteligência evolutiva desde a juventude. Seguem 2 palestras gratuitas para maior aprofundamento: “O que é invéxis?” e “Inteligência Evolutiva e Invéxis”.
A invéxis (inversão existencial) é uma técnica de vida que visa a otimização máxima da existência atual em convergência com um foco libertário de assistência maior, uma programação existencial. Tal técnica visa o domínio da intrafisicalidade, ou seja, da vida humana e seus aspectos intrafísicos, como profissão, estudos, finanças, relacionamentos pessoais e aspectos relacionados ao cuidado do corpo físico, com fins a dinamizar a evolução da consciência.
Entretanto, um diferencial da invéxis é justamente a precocidade da ampliação desta lucidez multidimensional, da autevolução e interassistência. Por isto a invéxis se propôe a ser aplicada na juventude e até o fim da vida humana, tendo início da aplicação até os 26 anos de idade.
O desenvolvimento da empatia na invéxis é, de certa forma, natural. A técnica por si só já propõe uma série de antecipações positivas que levam ao desenvolvimento da cosmovisão e empatia. Uma delas, por exemplo, é a questão da priorização da assistência. Eis mais um link de aprofundamento para quem quiser saber sobre Invexologia.
Temas como desenvolvimento pessoal, autorreflexão e introspecção, paradigma pessoal (visão pessoal do mundo) e até mesmo, as listagens de metas e objetivos de planos a curto, médios e longos prazos compõe a inteligência evolutiva e a inversão existencial. Nesse aspecto podemos chegar ao tema da cosmovisão e como ela interfere na empatia.
A Cosmovisão
A cosmovisão é o entendimento ampliado da realidade, o nível de conscientização quanto ao processo da evolução consciencial.
Em ocorrências banais, por exemplo, diferentes pessoas terão diferentes pontos de vista sobre a mesma situação, uma vez que a compreensão, memórias, formação cognitiva, atenção e paradigma são outros. É válida a analogia com o mito da caverna de Platão para entendermos esse termo.
Neste mito, algumas pessoas estão, desde o início de suas vidas, presas dentro de uma caverna subterrânea, e com o sua visão restringida as imagens que são projetadas na parede da caverna. Desta forma, eles tem conhecimento apenas das sombras de objetos e de seres humanos que lhe são projetados com regularidade.
O homem que saiu da caverna, no mito, adquiriu maior cosmovisão, enquanto os outros ainda permaneceram presos em “correntes de papelão”, superáveis e tolas, as quais eles ainda atribuíam importância, por mais insignificantes que fossem.
Todos nós, em algum nível, temos essas correntes que nos limitam, sejam elas crenças irracionais ou infundadas a respeito de nos mesmos, ações e hábitos que nos prejudicam ou nos mantem “presos” ou tolhem a liberdade pessoal.
Cosmovisão e o Mito da Caverna
A cosmovisão em contrapartida, é efeito de um conhecimento mais amplo acerca dela mesma (autoconhecimento) e também das outras pessoas, do meio e dos processos que estão em volta dela. Dessa forma, a cosmovisão resulta na expansão das limitações pessoais a partir desta compreensão em conjunto, desta manneira, o conhecimento trás liberdade. Cosmovisão: liberdade expandida.
Quando a pessoa adquire maior cosmovisão, ela está por cima dos fatos, observa mais faces, mais detalhes, mais soluções. Desta maneira, a compreensão dos processos que estão relacionadas a pessoa, pode levar a reflexões pessoais sobre suas reais dificuldades e prioridades (autodiscernimentologia).
Conforme ela vai ampliando a cosmovisão, seus problemas tendem a parecer menores e mais ela dispõe espaço para compreender, escutar com mais atenção a outras pessoas. Essa tendência é natural conforme a pessoa vai se desprendendo do próprio ego e buscando ajudar os outros.
Dessa forma, a interassistência leva à cosmovisão e vice-versa. Quanto mais se entende o microuniverso pessoal, mais se entende o mundo a fora. quanto mais ela entende o mundo, mais entende a si mesmo. Ajudando as pessoas, elas ganham e você também. São processos paralelos e proporcionais. Interassistência é liberdade.
Onde a Invéxis Entraria Nisto?
Pela proposta da invéxis, desenvolver a empatia e a cosmovisão não é tão só importante pela assistencialidade (uma qualidade essencial da técnica), mas também pelo maxiplanejamento existencial. Na técnica, o aplicante se propõe a construir com o máximo de aprofundamento possível um planejamento de vida coerente com metas para a vida após a morte (considerando a hipótese da consciência ser independente do corpo físico).
Ou seja, levando em consideração que se, a pessoa morresse, ela ainda existiria (apenas o corpo físico seria descartado, como se fosse trocar de roupa), qual é a prioridade evolutiva (o aprendizado, a reconciliação, a sinapse do momento) para a atual vida humana desta pessoa? Esse questionamento é um dos muitos que a inversão existencial traz ao jovem, aumentando sua reflexão sobre seus empreendimentos. Autorreflexão reflete cosmovisão.
Há certas relações bem lógicas que levam a consciencia a refletir a partir da consideração desta hipótese, por exemplo: as qualidade, os traços força levam a pessoa a estar próximo de se realizar a partir de virtudes pessoais, que levam à alegria e a satisfação íntima.
De outro modo, os traços fardos da pessoa, ou seja, os “defeitos” mal cuidados, podem levam aos vícios, que levam aos prantos. Veja por exemplo a conscin que tem um traço da preguiça ou do hedonismo, se ela não refletir e ponderar, ela pode acabar se tornando refém destes traços que trazem prejuízos a evolução pessoal.
Em contrapartida, um dos caminhos para a reciclagem dos traços fardos e da utilização dos traços força é a interassistência, que leva ao desenvolvimento da cosmovisão e da empatia na aplicação das qualidades evolutivas pessoais, ou seja, os traços força dinamizando o desenvolvimento pessoal em ação centrífuga (de dentro para fora) do compartilhamento, encontrado na interassistenciologia, de tais qualidades com os outros.
Interassistenciologia, empatia e cosmovisão
É válido lembrar que nem tudo que queremos é o melhor para nós naquele momento. Pense num hipotético menininho, não abrindo mão de um brinquedo que a mãe não pode comprar. Logo, ele faz birra, deita no chão e esperneia. A mãe, desesperada e envergonhada, pede que ele pare. Com alguma insistência, ela pode chegar a ceder e gastar algumas economias que seriam importantes, com o brinquedo desnecessário da criança.
Uma vez que a mãe ceda, o menino entende (por vezes, inconscientemente) que, com aquela postura de birra, irá conseguir o seus desejos. A essa criança pode não possuir a visão de entender o esforço que a mãe tem para conseguir o dinheiro gasto com o brinquedo. Desta maneira, a falta de conhecimento deixa a criança “a mercê” de seus desejos ou emoções.
Para a mãe, também lhe falta empatia e cosmovisão, pois tais assuntos tem haver com a acessibilidade de informação, subjetiva ou não. Ao ceder o brinquedo, ela não pensou na aprendizagem errônia que a criança extrairia desse fato. Com isso, ela está dando sentido a birra da criança, que saí muito satisfeita com seu brinquedo novo, logo mais o deixando de lado para brincar com outras coisas.
Entretanto, é necessário ponderar cada caso específico, não é a intenção aqui generalizar, mas apenas usar esta hipótese a fins de elucidação.
Ampliação da Cosmovisão Através da Interassistência
Com essa ilustração, podemos concluir que a interassistência exemplar não é direcionada a fazer médias com os outros (agradar ou buscar aprovação), mas sim esclarecer e fornecer maior cosmovisão, maior visão de conjunto, auxiliar na ampliação da maturidade, autonomia e maior liberdade daquela consciência (esclarescimento). Muitas vezes, precisaremos acolher, apaziguar, acalmar antes de esclarecer, orientar e educar.
Outro exemplo parecido está na sabedoria popular de que: mais vale ensinar o outro a pescar do que lhe dar o peixe. Entretanto, em vezes, não adianta partir direto para o ensinamento quando não há espaço no assistido para aprendizagem. Saber o limiar da interassistência exige empatia, cosmovisão e respeito para discernir a melhor forma de ajudar. O limite da assistência é o assistido.
Porém, como dito na primeira seção, nem sempre é fácil ter empatia. Esclarecer pode ser muito mais desconfortável do que acolher ou fazer média. Quando se faz o apaziguamento com muita frequência, “Tá tudo bem; você não tem culpa de nada.”, isso pode gerar uma condição de limitação da reflexão do assistido, acomodação e dependência.
Por outro lado, o esclarecimento gera muita autonomia, propõe soluções e orientam com sugestões, sem necessariamente usando da imposição.
Há situações que irão exigir a realização da consolação, ao invés do esclarescimento maior, isto irá depender da demanda, porém é necessário ressaltar e tentar priorizar o esclarecimento, sendo este tarefa prioritária no universo da Invexologia. Interassistência é esclarescimento.
Tridotação Consciencial
Desta maneira, a invéxis convida o inversor a desenvolver-se, evoluir, melhorar em prol da interassistência. Para tanto, a técnica apresenta diversas ferramentas a mais, notadamente o incentivo maior a qualificação antecipada da tridotação consciencial, que é composta por três atributos:
- Intelectualidade: qualidade do intelecto;
- Comunicabilidade: qualidade da comunicação;
- Parapsiquismo: qualidade da percepção além da intrafisicalidade (autoconscientização multidimensional).
Todos os três ajudam no desenvolvimento da visão de conjunto do inversor. São análogos, respectivamente, ao processamento (interpretação, acepções e analogias), à expressão (transmissão, didática, centrifugação) e à percepção (captação, hiperacuidade, atenção).
Há um artigo recomendável a quem tiver interesse no desenvolvimento da maturidade através da tridotação consciencial.
Conclusão
Desta maneira, conclui-se que a invéxis é um técnica que predispõe o ganho de maturidade, empatia e cosmovisão, conceitos diretamente proporcionais.
Quanto mais refletimos, ponderamos, estudamos, debatemos e observamos, mais cosmovisão se cultiva. Com maior cosmovisão, a pessoa passa a dar menos importância para o contentamento meramente egóico e passa a querer, naturalmente, ajudar outras pessoas, desenvolvendo empatia.
O contrário também pode ocorrer: quanto mais nos comunicamos com os outros, mais entendemos seus problemas e mais os nossos parecem pequenos. Ao ajudar os outros, em algum momento podemos nos deparar com a necessidade de estudar mais, ponderar, debater e observar mais, gerando maior cosmovisão. Sendo assim, até certo ponto, empatia é cosmovisão envolvendo o rapport com o assistido.
Ao fazer assistência, é válido ao inversor e a todos, a autopreservação. Quando se cultiva empatia, sente-se o mal estar do outro. O autodiscernimento e a Inteligência Evolutiva impedem que a pessoa confunda o que é seu e o percebido da realidade de outrem. Para ações interassistênciais, a empatia sem a cosmovisão não esclarece, escurece.
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