Atualmente, o número de animais de estimação nos lares das pessoas em geral, tem aumentado cada vez mais. Isso já vinha ocorrendo mesmo antes da pandemia do coronavírus, porém, com a pandemia houve um maior crescimento de adoção/compra de animais de estimação, principalmente pelo isolamento social que ocorreu no período. A Revista Galileu cita uma pesquisa da Radar Pet 2021, realizada pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), que demonstra um aumento de 30% no número de pets em lares brasileiros durante o isolamento social.

Existem diversos benefícios de se ter pets em casa, porém poucas pessoas pensam nos benefícios de se ter um animal de estimação do ponto de vista evolutivo e multidimensional (múltiplas dimensões nas quais podemos nos manifestar). Se você ficou curioso(a) para saber quais seriam esses benefícios, leia este artigo e descubra 5 motivos pelos quais a convivência com pets pode ajudar na nossa evolução consciencial e 4 ações para se evitar na relação com nossos animais de estimação!

Fonte: Freepik

5 benefícios multidimensionais na convivência com animais de estimação

Desenvolvimento da afetividade em relação aos animais

Na Conscienciologia, partimos do princípio que as consciências estão em constante evolução e aprimoramento dos seus atributos conscienciais. Os atributos são um conjunto de traços que as pessoas desenvolvem ao longo da evolução, os quais são comuns para as consciências em geral, apesar de que cada uma possui sua singularidade e sua maneira de evoluir desenvolvendo esses traços. Um atributo muito importante que desenvolvemos ao longo da evolução é o da afetividade, que está relacionada aos traços referentes às emoções e sentimentos que produzimos em relação às outras consciências. 

Em muitos casos, quando uma pessoa possui travas na sua afetividade, no seu processo de sentir em relação às consciências como um todo, existem duas providências que são bastantes aconselháveis: primeiro, é procurar estabelecer um relacionamento afetivo-sexual homeostático com uma pessoa positiva, no qual será possível desenvolver ao máximo essa afetividade. O segundo, se for possível, é adotar um bichinho de estimação. 

Na relação com os animais de estimação desenvolvemos uma convivência baseada no cuidado e no afeto, sem interesses secundários. Eles nos ajudam a destravar ações mais afetivas, como carinho e atenção. Eles podem ajudar bastante pessoas que são mais travadas a relaxarem e se sentirem mais à vontade em manifestar afeto com relação aos outros. A pessoa vai começar treinando com o animal, e depois pode se sentir mais à vontade em ser mais afetivo com relação aos mais próximos. Desenvolver o afeto é muito importante no processo evolutivo por ser um recurso que pode ajudar na assistência. Muitas vezes a realização da assistência precisa de um acolhimento inicial, o que pode ser ajudado caso a pessoa tenha esse lado afetivo mais desenvolvido. Por isso é muito positivo neste sentido. 

Aprendizado da convivência com diversos seres distintos, ampliando o Universalismo 

Outro atributo muito interessante de ser desenvolvido na evolução é o Universalismo. O Universalismo são os traços relacionados a ser aberto em relação a todas as consciências do cosmos, visto que todos estão sob as mesmas leis universais, evitando estabelecer fronteiras, como: nacionalismos, bairrismos, regionalismo, entre outros. 

Quando a pessoa nunca teve um animal de estimação, pode ter um pouco de dificuldade em desenvolver uma empatia em relação aos animais, pois nunca teve uma relação próxima a eles. É claro que segundo a premissa das múltiplas existenciais, pertencente ao Paradigma Consciencial, a pessoa pode ter tido animais de estimação em outras existências e por isso já ter uma empatia nata com esses seres.

No entanto, considerando que o custo de se ter um animal de estimação, principalmente aqueles provenientes de adoção é tão baixo, talvez valha a pena ter esta experiência nesta vida, dependendo do contexto evolutivo da pessoa. Cada um vai avaliar qual é o seu contexto para saber se é o mais evolutivo neste momento ou não. Porém, que esses bichinhos podem ajudar a pessoa a entender melhor os animais como um todo e assim aumentar o seu Universalismo na prática, um benefício interessante. 

Os seus pets pode te ajudar em diversos momentos de vida 

Aqueles que possuem animais de estimação normalmente percebem que nossos pets acabam desenvolvendo um laço profundo conosco, de maneira a saberem quando estamos bem e quando não estamos tão bem. Quem nunca chegou em casa em um dia cansativo, às vezes com as energias em baixa, e quando se sentou no sofá, seu animalzinho pulou no seu colo e o(a) fez se sentir bem melhor? Essa situação é muito comum para quem possui um bichinho de estimação. 

E essa ajuda que os pets proporcionam no nosso humor e bem-estar é comprovado cientificamente: já existem diversos estudos demonstrando que os animais de estimação diminuem o nosso estresse, diminuem casos de depressão, fazem bem para o coração e ajudam em muitos aspectos, tanto o psicológico como a saúde do corpo. Para quem estuda a multidimensionalidade, sabe que benefícios em qualquer um dos nossos veículos de manifestação da consciência também beneficia o nosso conjunto de corpos como um todo, melhorando nossas energias e nosso corpo mental. 

Nesse sentido, os animais de estimação podem nos ajudar a ter um equilíbrio energético e uma acalmia mental para lidarmos bem com nossa rotina. É claro que o ideal é a consciência dominar técnicas energéticas para manter esse equilíbrio, mas o aporte que os animaiszinhos nos oferecem nesse sentido é inegável. 

Os seus pets pode te ajudar no desenvolvimento parapsíquico

Os pets muitas vezes são mais sensitivos às energias e consciências extrafísicas do que nós. Sendo assim, eles podem nos ajudar a desenvolver o nosso parapsiquismo, a capacidade de ver além dos cinco sentidos físicos. Eu que tenho dois gatinhos, percebo que é muito comum quando eu estou acoplada com consciências extrafísicas de energias mais pesada por algum motivo, meus gatos percebem essas presenças e se o padrão for muito pesado, eles podem até se esconder de medo. Isso me ajuda a identificar quando eu preciso fazer um trabalho energético mais forte para poder assistir a essas consciências, encaminhando-as para um lugar mais adequado para elas. 

Existem muitos casos interessantes da percepção parapsíquica desses animais, como por exemplo: um caso em que o cachorro repentinamente começou a deitar em um local específico do corpo da tutora e quando ela fez um check up médico descobriu que estava com um tumor no local, gato que sempre chegava perto dos pacientes de um hospital que estavam prestes a descartar seu corpo físico, fazendo companhia para eles durante o processo da morte, e muitos outros casos. 

Porém, é claro que o tutor(a) não pode sempre concluir que o animal de estimação está tendo determinado comportamento apenas por motivos parapsíquicos, primeiro é necessário investigar se possui uma causa física para depois colocar como hipótese uma causa parapsíquica. Nem sempre quando o gato está olhando fixamente para parede é porque está enxergando uma consciência extrafísica, às vezes é apenas um pequeno mosquito que não conseguimos enxergar. Mas com o tempo, fica bem claro que alguns comportamentos não têm explicação física e podem estar mais relacionados à questão parapsíquica. E também quando se tem mais de um bichinho de estimação, começamos a reparar que os níveis de desenvolvimento parapsíquico entre eles também é diferente, o que é uma informação bastante interessante.

Ampliação da sua assistência multidimensional 

Agora que sabemos que nossos animais de estimação podem ter parapsiquismo, podemos falar sobre como eles podem nos ajudar na nossa assistência multidimensional. À medida que vamos aprendendo a assistir nossos pets, vamos decifrando os seus comportamentos e como melhor cuidar desses bichinhos, o nosso público-alvo de assistência normalmente aumenta. É comum para quem faz trabalhos energéticos de assistência, como a tenepes, começar a aparecer animais de estimação para serem atendidos nesses momentos. Na tenepes, por exemplo, pode ser feita uma exteriorização energética para esses bichinhos, visando melhorar o seu estado energético e promover possíveis curas. 

Caso a pessoa não tenha nenhum tipo de empatia por bichinhos, é muito difícil esse tipo de ocorrência. É preciso que ela se importe com o bem estar deles para que os amparadores (consciências técnicas em assistência que nos ajudam em trabalhos assistenciais) tragam esse tipo de consciência para serem atendidas nas nossas práticas. 

O que pode ocorrer também é uma atuação multidimensional dos nossos animais de estimação para nos ajudar nas assistências. É comum que bichinhos como gatos sejam percebidos multidimensionalmente ajudando em um trabalho assistencial, seja para criar um rapport com determinada consciência ou seja para “amolecer” aquela consciência e fazê-la se abrir mais para a assistência. Em alguns casos, esses animais podem se transfigurar para grandes animais, como panteras, para garantir a segurança multidimensional da casa onde vive.

O que evitar na relação com os pets?

Agora que vimos todos os benefícios que ter animais de estimação em casa nos proporciona, vamos ver o que evitar na relação com os pets

Impor costumes humanos 

É natural que com o processo de domesticação, os animais começam a imitar alguns comportamentos humanos. Existem até pesquisas que dizem que os animais de estimação tendem a imitar o comportamento dos seus tutores. Porém é preciso que tenhamos discernimento e não queiramos impor comportamentos e costumes humanos aos nossos pets, os quais não serão positivos para eles. 

Por exemplo, impor uma dieta vegetariana quando o animal é naturalmente carnívoro, não será positivo para ele, pois, ele não possui um organismo adaptado para uma dieta exclusivamente vegetariana, o que pode gerar vários problemas de saúde. Além disso, existem alguns exageros por parte de tutores, quando, por exemplo, querem ensinar o animal a usar o vaso sanitário, a sempre vestir roupinhas, entre outros. 

É preciso sempre respeitar a condição de animal do seu pet e não obrigá-lo a fazer coisas que estão fora da sua condição. Não que seja errado colocar uma roupinha de vez em quando, às vezes em ocasiões que se está frio pode ser a melhor opção, mas em outros contextos, se o pet não gosta é melhor não obrigar. Essa atitude também faz parte do desenvolvimento do Universalismo: respeitar a condição da consciência no momento evolutivo em que ela está. 

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Não se responsabilizar pelo bem estar deles 

Esse é óbvio, mas é sempre bom lembrar: ao adquirir um bichinho de estimação é preciso se responsabilizar integralmente pelos cuidados do seu pet. Isso envolve cuidar de sua alimentação, de sua higiene e de sua saúde, levando-o regularmente ao veterinário. Adquirir um bichinho de estimação e não se responsabilizar por ele, em vez de proporcionar bem-estar e evolução consciencial, trará sofrimento ao bichinho e não ajudará ninguém a evoluir melhor, nem ele e nem o seu(sua) tutor(a).

Por isso é muito importante se informar antes de adquirir um pet sobre suas necessidades: quais serão as despesas, quanto tempo deverá dedicar para o seu bichinho, quais itens deve adquirir para atender às suas necessidades e qual a regularidade que precisará levá-lo a uma clínica veterinária. 

Também é bom ler sobre o comportamento do animal para conseguir identificar quando ele está bem e quando não está, para tomar providências quando necessário. Na relação com nossos animais de estimação, nós também precisamos desenvolver o traço da paciência, necessário para educá-los e torná-los bons na convivência com nós humanos. E desenvolver esse traço é muito positivo, pois ele também pode ser ampliado para nossos colegas de evolução, que também precisam ser assistidos com paciência. 

Desenvolver a Síndrome da Ectopia Afetiva 

Segundo a Conscienciologia, a Síndrome da Ectopia Afetiva é a condição da consciência que foca de modo excêntrico ou deslocado as afeições sobre alguma causa, ideia ou personalidade eleita como objeto de adoração. Na relação com nossos pets isso pode acontecer quando a consciência dedica um afeto exagerado, elegendo-o a uma condição de ser perfeito ou santo, considerando-o melhor do que os próprios seres humanos. Ter um afeto, um carinho em relação aos nossos animais de estimação é positivo, saudável e necessário, porém é preciso ponderar se não está exagerando. 

Assim como nós, nossos bichinhos também tem pontos positivos e pontos não tão positivos e precisamos reconhecer isso e vê-los da maneira que são: seres em evolução. Inclusive eles, algum dia, também chegarão à condição humana – eles não são seres perfeitos que estão no final da evolução. Dedicar uma atenção excessiva a eles pode fazer com que a pessoa desvie a atenção de tarefas prioritárias, como por exemplo, da sua programação existencial. 

É importante desenvolver um afeto sadio em relação a essas consciências, mas vale frisar a importância de ter bom senso e realismo. 

Deixá-los expostos a ataques extrafísicos 

Quando estamos lidando com trabalhos assistenciais mais desafiadores, é natural estarmos envoltos de maior pressão extrafísica. Essa pressão extrafísica normalmente é proveniente de consciências que estão contra aquele trabalho que você está realizando. Muitas vezes essas consciências, para te atrapalhar nesses trabalhos podem procurar “atacar” os seus animais de estimação para poder te atingir e atrapalhar o trabalho que está sendo realizado. 

Portanto, para que isso não aconteça é interessante tomar providências profiláticas, como por exemplo: prezar pela segurança de seus pets, procurando adaptar o seu lar para que seja um lugar seguro para eles. No caso de gatos, o mais otimizado é prezar pela criação indoor, aquela na qual o gato não sai de casa para dar passeios na rua, pois isso coloca a segurança dele em risco. Para quem está à frente de trabalhos assistenciais, isso é ainda mais importante, pois essas consciências que não querem o seu bem podem conduzir o animal para situações perigosas para atingir o seu(sua) tutor(a).

Também é bom manter o lar com energias equilibradas, fazendo blindagens energéticas positivas nos diversos cômodos da casa e muitas vezes, quando perceber uma maior pressão e talvez uma agitação do animal, exteriorizar boas energias para ele, visando a sua acalmia. Mediante isso, quando perceber que está numa situação de maior pressão extrafísica, não esqueça de ver também como o seu bichinho está se sentindo.

Pets e Inversão Existencial 

Para os aplicantes da técnica da Inversão Existencial, os animais de estimação podem ser ótimos companheiros, além de ajudar em todos os benefícios colocados anteriormente. Para o inversor, desenvolver o universalismo, o abertismo consciencial, a afetividade e o parapsiquismo é extremamente importante. Como o inversor procura antecipar o exercício da assistência nesta vida intrafísica, treinar essa assistência desde a juventude com os bichinhos de estimação, pode também ser uma boa ideia. A partir daí, o inversor irá sempre procurar ampliar a sua assistência: para a sua família, seus amigos, seus colegas evolutivos e para todo o público-alvo de sua programação existencial. 

Conclusão 

Como você pode ver, é muito positivo ter um animal de estimação, desde que tenhamos responsabilidade em relação às suas necessidades. Eles podem nos ajudar bastante a aprender mais sobre Universalismo, afetividade e assistência, e também a desenvolver o nosso parapsiquismo. 

E você, já possui animais de estimação ou pensa em ter? Já tinha pensado nesses benefícios? Conta para a gente aqui nos comentários! 🙂

Referências:

  1. Revista Galileu, https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/numero-de-pets-nos-lares-brasileiros-cresce-30-durante-pandemia.html#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20pesquisa,brasileiros%20durante%20o%20isolamento%20social. Acessado em 03/09/2021 às 22:00. 
  2. Revista Exame, https://exame.com/casual/9-beneficios-que-bichos-de-estimacao-trazem-a-saude/. Acessado em 03/09/2021 às 22:00. 
  3. Revista Galileu, https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2019/02/gatos-imitam-comportamento-de-humanos-com-quem-convivem-diz-pesquisa.html. Acessado em 03/09/2021 às 22:00. 
  4. Homo sapiens pacificus. Autor: Waldo Vieira. Editora: Editares. Ano 2004.