Atualmente, o autoconhecimento na juventude se tornou tema popular, mas ainda é discutido de modo superficial e materialista. Uma rápida pesquisa na internet sobre o assunto traz resultados ligados à escolha da profissão, empreendedorismo e religião. Você já se questionou se a realidade é apenas isso?

A juventude é, primeiramente, a etapa decisiva da vida para formação da identidade. Porém, devido à inexperiência e cérebro ainda em desenvolvimento, o(a) jovem fica mais suscetível a influências do meio, vivenciado crises de identidade sem saber quem de fato é.

Então, se você busca autoconhecimento desde a juventude, saindo da superficialidade e do senso comum, continue lendo!

Entenda neste artigo o que é conhecer-se pelo prisma da evolução consciencial e veja como trazer para a prática tal questão.

A ampliação do autoconhecimento exige reflexão profunda

A importância (não simplista) do autoconhecimento na juventude

A princípio, o autoconhecimento precoce é uma das melhores formas de investir no próprio cérebro e estimular os talentos pessoais; ao mesmo tempo, aumentando a autoconsciência sobre as potencialidades pessoais.

—> Leia também: Talentos Pessoais: Autoconhecimento desde a Juventude

A construção do autoconhecimento mais profundo é como um jogo de quebra-cabeças em que cada nova descoberta é uma peça que amplia a visão do todo
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No entanto, você não é apenas seu cérebro: você é uma consciência! Essa mudança de paradigma para entender a vida, certamente, amplia a complexidade e profundidade do que chamamos de autoconhecimento.Veja algumas razões, não tão óbvias para a maioria da humanidade, para você pesquisar a si mesmo.

Superação do porão consciencial

 

Porão consciencial é a predominância dos instintos de bicho sobre a sua consciência, enquanto o corpo humano ainda está em desenvolvimento. Essa fase de porão acontece principalmente na adolescência. Por fim, conhecer a si mesmo ajuda na domesticação desses instintos mais primitivos, trazendo à tona seu real nível de maturidade e lucidez.

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Alinhamento ao propósito de vida

A faixa etária entre 13 e 18 anos é o período ideal para fixar-se na sua programação existencial, ou seja, aquilo que você se programou para realizar nesta vida (propósito, missão).

Então, o autoconhecimento é a chave para identificar seu propósito e iniciar os primeiros passos lúcidos dessa jornada.

—> Leia também: Qual seu propósito de vida?

Sinceridade multidimensional

A vida acontece em múltiplas dimensões. Na multidimensionalidade, fica explícito, pois, o tempo todo quem você é. Assim, se quer evoluir e contar com ajuda dos amparadores extrafísicos para realizar seu propósito de vida é preciso ser sincero, autêntico e confiável até nas suas intenções e pensamentos mais íntimos. Vale cada um pesquisar em si mesmo: quais minhas reais intenções?

Evitação das autocorrupções desde cedo

Autocorrupção é o mau-hábito de justificar seus comportamentos corrompidos (más intenções e pensamentos negativos), tentando abafar o senso íntimo de cosmoética.

Para tornar-se mais coerente, é preciso mapear e enfrentar as próprias autocorrupções a fim de atingir um nível mais profundo e fidedigno de autoconhecimento. Não é tarefa fácil. Contudo, fazer isso desde a adolescência evita arraigar autocorrupções que seriam cristalizadas ao longo da vida.

Renovações íntimas na juventude

Conforme o avanço no conhecimento de si mesmo, o processo de renovação íntima, de qualificação dos trafores (talentos) e de reciclagem dos trafares (defeitos) fica otimizado. Dessa forma, esse mecanismo de reciclagens pessoais é mola propulsora para a evolução da consciência e a assistencialidade.

As descobertas sobre si mesmo ajudam na ampliação do autoconhecimento e nas reciclagens intraconscienciais
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Além disso, é comum nos depararmos com crises existenciais vindas da insatisfação íntima sem entender claramente o problema. Quanto mais profundo o autoconhecimento, maior a chance de antecipar as crises pessoais, pois já se conhece quais traços geram incômodo íntimo. Com isso, pode-se buscar a renovação antes de vir uma crise surpresa.

Sair da mediocrização existencial

A mediocrização existencial é uma síndrome na qual a consciência, alienada de sua realidade e acreditando ser apenas seu corpo físico, passa vidas e vidas repetindo as mesmas posturas, hábitos e tendências. Vive sem propósitos e estagnada na evolução.

Estando ciente de ser uma consciência multimilenar, mesmo em corpo de jovem, traz outra visão sobre o papel do autoconhecimento, libertando-se do ciclo de existências medíocres em prol da evolução lúcida.

Como sair da superficialidade e adquirir autoconhecimento na juventude

1 – Autorreflexão: chave para o autoconhecimento

O primeiro passo para desenvolver o autoconhecimento é a autorreflexão. Parar para pensar sobre os próprios atos, pensamentos, gostos e valores é a base para desenvolver a autocrítica.

O hábito de realizar reflexões sobre si mesmo e a própria vida é a chave para o autoconhecimento
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Para quem não quer ser simplista nas suas análises, indicamos a técnica da autorreflexão de 5 horas. Consiste em você recolher-se para permanecer 5 horas pensando sobre o mesmo tema, sem escrever, ler nem fazer coisas que dispersem seu foco de reflexão. Essa ferramenta ajudará muito a entender sobre quem você é e ter inspirações sobre o que veio fazer nesta vida.

Topa o desafio? Depois deixe um comentário compartilhando a experiência!

2 – Técnica da Inversão Existencial

A inversão existencial (invéxis) é a técnica de viver que parte do princípio de não esperar a aposentadoria para refletir sobre si mesmo, sobre o sentido da vida e ajudar outras pessoas. Assim, essa técnica inicia-se na juventude a partir do planejamento de vida voltado à realização proéxis, antecipando o autoconhecimento e a assistência.

Com essa técnica, há acúmulo de experiências positivas desde a juventude, incluindo oportunidades assistenciais, vivências parapsíquicas e autorreflexões evolutivas que contribuem para a visão de conjunto mais profunda sobre a própria consciência.

Por isso, a invéxis dinamiza a evolução consciencial pois estimula o ato de chegar às próprias conclusões a partir das reflexões constantes sobre a sociedade, as experiências pessoais e os próximos passos evolutivos.

Portanto, a invéxis é a técnica mais indicada para quem busca não perder tempo nem oportunidades para compreender a realidade além da dimensão material, pensando agindo como consciência (não como animal humano).

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Fontes:

Nonato, Alexandre; et. al. Inversão existencial: autoconhecimento, assistência e evolução desde a juventude. Foz do Iguaçu: Editares, 2011.

Vieira, Waldo. 700 Experimentos da Conscienciologia. Rio de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia, 1994.