A família é a primeira oportunidade que temos para desenvolver e qualificar nossos atributos conscienciais, devido a convivência constante até certa idade. Por ser o primeiro ambiente de convívio, a questão é,  por que não desenvolver a autocriticidade nesta primeira oportunidade de convivência?

Um atributo essencial para uma convivência mais lúcida e racional, é a autocriticidade, que ajuda em tomadas de decisões mais críticas na juventude. 

A autocriticidade precoce no ambiente familiar é a qualidade do jovem, moça ou rapaz, ter senso crítico e discernimento diante do “ninho familiar” auxiliando no autoposicionamento lúcido e construção da opinião própria.

Começar a desenvolver a autocriticidade ainda no ambiente familiar objetivando se qualificar e ajudar a família, é uma postura que evidencia inteligência evolutiva, que é aquela que define o autodiscernimento do indivíduo quanto à evolução racional.

Ao longo da leitura deste artigo, você verá vários neologismos da ciência Conscienciologia.

Conscienciologia é a ciência que estuda a consciência (princípio inteligente, alma, espírito, ego, personalidade), considerando todos os seus atributos, fenômenos parapsíquicos, múltiplas vidas e as manifestações nas dimensões física e extrafísica. A consciência é você, sua essência, um princípio inteligente, e autoconsciente, que sobrevive para além da morte do corpo físico (saiba mais aqui). Portanto, vale considerar ao longo da leitura deste artigo, o princípio da descrença:

Não acredite em nada, nem mesmo no que você está lendo neste artigo. Experimente, tenha suas próprias experiências.

Um dos primeiros passos para desenvolver a autocriticidade é refletir sobre as suas atitudes perante a sua família, e a partir disso, você consegue pensar quais atitudes, posturas e maneiras de pensar que você tem e podem ser mudadas. Deste modo, existem posturas que podem ser desenvolvidas e qualificadas por qualquer pessoa interessada. Veja abaixo 11 posturas que auxiliam no desenvolvimento precoce da autocriticidade:

  1. Autopesquisa. A autopesquisa é uma das chaves para o desenvolvimento da criticidade por ser a “porta” que mostra a realidade íntima da consciência. O autoconhecimento contribui para a análise de atitudes positivas e negativas perante a outras consciências. Neste sentido, as descobertas de trafores (traços-forças) e trafares (traços-fardos) ajudam na qualificação da autocriticidade. O primeiro passo para se qualificar, é se conhecer, mudar de dentro para fora.
  2. Compreensão. Compreender e refletir sobre as atitudes, os trafores, os trafares, as tendências dos familiares, ajuda o jovem a ter maior criticidade devido ao entendimento das condições e de como os integrantes pensam.
  3. Convívio. Para adquirir maturidade e consequentemente a autocriticidade é preciso investir nas experiências e oportunidades de convívio. Com o objetivo de aprender e de conhecer melhor as pessoas em que você convive. 
  4. Estudos. Para desenvolver a autocriticidade é importante o jovem buscar estudar e pesquisar para obter uma visão mais ampla, consequentemente aumentando seu conhecimento para lidar com situações da vida.
  5. EV. O estado vibracional é uma técnica bioenergética auxiliadora da limpeza dos pensamentos, sentimentos e energias (pensenes), gerando desassim (desassimilação simpática das energias) e ampliação da lucidez multidimensional. Desta forma, ajuda o jovem a ficar mais lúcido para a assistência cotidiana, atuando com racionalidade, sem perder tempo com impulsividades e distrações.
  6. Leitura. A leitura de livros, artigos, verbete da Enciclopédia da Conscienciologia ajudam no aprofundamento e na visão de conjunto do jovem, expandindo a autocriticidade.
  7. Opinião própria. A opinião própria atribui para maior autonomia do jovem, sendo essencial para o seu desenvolvimento precoce.  As pessoas que não possuem opinião própria sofrem mais influências das pessoas que admiram, tornando-se sugestionável as opiniões alheias (Para saber mais, leia o texto: Opinião própria: construção na juventude).
  8. Questionamento.  A postura autoquestionadora ajuda numa maior lucidez e numa assistência mais qualificada. Por exemplo, se questionar quanto sua postura diante um contexto, buscando avaliar e ter atitudes mais assertivas.
  9. Recins. As reciclagens íntimas favorecem a melhoria das interrelações com outras consciências. A antecipação das recins é um “divisor de águas” para o amadurecimento, cognição e para as vivências interassistenciais do jovem.
  10. Autorreflexão. Refletir sobre as posturas no dia a dia diante de determinada situação contribui para a autoqualificação e para a identificação das manifestações próprias do porão consciencial.
  11. Ouvinte. A postura de saber ouvir os familiares é importante para entender os pontos de vista colocados e tentar resolver o possível problema, desenvolvendo a empatia com outras consciências, favorecendo a interassistencialidade.
  12. Traforismo. A visão traforista dos familiares auxilia no desenvolvimento da interassistencialidade e da autocriticidade. Ter uma visão traforista não significa não olhar para os trafares, mas sim, ter uma visão mais positiva sobre os contextos em qual vive.

Neste sentido, para adquirir ou até mesmo qualificar essas posturas, é fundamental o reconhecimento e aplicação dos trafores (Para saber mais, leia o texto: Como identificar os talentos pessoais na juventude?). Observe abaixo, 11 trafores que são facilitadores para o desenvolvimento da autocriticidade no ambiente familiar.

  1. Abertismo. O abertismo permite saber ouvir os pontos de vista dos integrantes da família, possibilitando a compreensão e consequentemente o desenvolvimento da criticidade.
  2. Assistencialidade. A predisposição para prestar assistência contribui e qualifica a heterocrítica e autocrítica. 
  3. Bom Humor. É fundamental para a criação do rapport, favorecendo o abertismo dos familiares e o desassédio familiar.
  4. Compreensão. Compreender a visão e o porquê de determinadas manifestações dos familiares é essencial para o desenvolvimento da empatia e da autocriticidade.
  5. Desassedialidade. O desenvolvimento da autocriticidade demanda desassédio e bom humor devido à “quebra do gelo” em uma determinada conversa.
  6. Disponibilidade. A disponibilidade é “chave” para as oportunidades de aprendizados e a vivência da interassistencialidade.
  7. Empatia. A empatia é essencial para o desenvolvimento da criticidade. Por exemplo, o jovem quando é impulsivo, analisa e reflete sobre o efeito da impulsividade na outra pessoa, refletindo sobre o que o outro sentiu em relação ao impulso considerando os trafores, trafares e tendências.
  8. Paciência. Na interação com os familiares é fundamental desenvolver paciência. Na convivência é possível que existam atitudes e comportamentos que nos incomodam ao redor, porém é importante estar ciente que ninguém muda ninguém, a melhor atitude é dar o exemplo pessoal e compreender as situações. Toda mudança íntima demanda tempo e paciência. 
  9. Parapsiquismo. O parapsiquismo lúcido auxilia na identificação do padrão energético do ambiente físico, auxiliando compreender os processos extrafísicos com os familiares e assim possibilitando auxiliar em casos de demandas interassistenciais. 
  10. Posicionamento. O posicionamento quanto às próprias ideias e aos valores pessoais evolutivos, qualifica e favorece o desenvolvimento da autocriticidade no ambiente familiar.
  11. Sinceridade.  A autosinceridade e a heterosinceridade são posturas essenciais para o aumento da criticidade, pois contribui para a visão realista e transparente da própria pessoa, recebendo feedbacks sinceros dos familiares.

Em contraponto, existem posturas dificultadoras do desenvolvimento da criticidade precoce, muitas vezes, próprias do porão consciencial, fase em que os jovens se encontram mais infantis, imaturos e agem mais pelos instintos e impulsos. Veja abaixo em ordem alfabética 13 dificultadores do desenvolvimento da autocriticidade e das vivências interassistenciais no ambiente familiar:

  1. Acumpliciamento. A autoqualificação demanda posicionamento do que o jovem realmente quer para sua vida. A falta de posicionamento quanto às incoerências dos familiares dificulta a assistência precoce, devido aos acumpliciamentos anticosmoéticos. Por exemplo, o jovem que fica ao redor ouvindo as fofocas dos familiares, não necessariamente contribuindo com as fofocas, mas o ato de estar por perto mostra acumpliciamento e falta de posicionamento.  O ideal é os jovens se posicionarem em contextos assim. Fofoca é assédio.    
  2. Egocentrismo. O egocentrismo demonstra falta de abertismo da parte da conscin, dificultando a empatia e assistência. Neste sentido, apresentando ausência de questionamentos perante as outras consciências.
  3. Impulsividade. O jovem impulsivo age de modo ansioso e irracional, se manifestando mais com as emoções, o que dificulta a interassistência.
  4. Indisponibilidade. Sem disponibilidade assistencial não há o desenvolvimento da criticidade e nem dos aprendizados ao longo da convivência com os familiares.
  5. Ingenuidade.  A ingenuidade até certo ponto é normal na juventude devido a inexperiência do jovem, porém quanto mais o jovem se propor a ter mais experiências e adquirir aprendizados, mais maturidade e manifestações lúcidas terá.  A autocriticidade é o primeiro passo para a conscin deixar de ser ingênua.
  6. Preguiça mental. A preguiça mental dificulta a ampliação da visão de conjunto do jovem devido à falta de aprofundamento do conhecimento em determinados assuntos.
  7. Queixa. A postura antiqueixa é fundamental para a autoqualificação do jovem interessado em se desenvolver no ambiente familiar. Frequentemente os jovens costumam reclamar de coisas que não possuem, desvalorizando as coisas que já têm. Neste sentido, desvalorizando os aportes e os suportes da família e fazendo papéis de vítimas. É essencial o inversor assumir as responsabilidades e colocar a “mão na massa”.
  8. Rebeldia.  A rebeldia compromete a convivência sadia no ambiente familiar, pois a finalidade é tentar vivenciar a convivência sadia e não fortalecer as possíveis interprisões familiares.
  9. Vitimização.  A vitimização representa a insatisfação íntima e dramatização, dificultando a visão crítica ao seu redor e as oportunidades interassistenciais.
  10. Insegurança. A insegurança de expor a opinião e se posicionar pode gerar uma possível submissão e acumpliciamento por parte do jovem.
  11. Sugestionabilidade.  O jovem sugestionável, sem opinião própria, pode acabar seguindo caminhos semelhantes aos dos pais. Por isso é fundamental refletir sobre o próprio propósito de vida. Muitos jovens não refletem sobre o que querem para si e costumam reproduzir comportamentos e metas externas, agindo no automático manifestando muitas vezes a robéxis (robotização existencial).

A partir do desenvolvimento dos trafores, das posturas positivas e a reciclagem das posturas negativas listadas, você começará a ver que a convivência com seus familiares irá melhorar e você vai perceber um maior amadurecimento quanto sua visão sobre a família.

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Inversão Existencial e Autocriticidade Precoce

Além dos trafores e posturas que favorecem e posturas que são dificultadores para o desenvolvimento da autocriticidade precoce que foram apresentadas, o jovem pode se apoiar em técnicas mais avançadas para antecipar a evolução. A técnica da  Inversão Existencial auxilia neste alinhamento da vida em função do propósito de vida pessoal.

A inversão existencial é a técnica de otimização máxima da vida humana, fundamentada na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o exercício precoce do auxílio aos outros e o cumprimento da programação existencial (proéxis), também conhecido como propósito ou missão de vida.

Dentro da inversão existencial há a inversão assistencial, que é o ato da moça ou rapaz, direcionar os autesforços para a prática da interassistência, embasada na tares (tarefa do esclarecimento). Neste sentido, o desenvolvimento da autocriticidade abre portas para uma assistência mais qualificada e para a aceleração das recins prioritárias. Além disso, a autocriticidade ajuda na construção da opinião própria ainda no ambiente familiar, onde o jovem terá oportunidades de aprendizados e de qualificação.

O jovem que pratica e vivencia a interassistência vai obter resultados evolutivos e vai adquirir atitudes e manifestações mais assertivas. 

A invéxis auxilia, a moça ou rapaz, a se ver com mais realismo, consequentemente, refletir mais sobre os seus gostos e ideias, que favorece a aceleração e as descobertas íntimas, na ampliação da visão de conjunto sobre a família, na compreensão do modo de funcionamento dos familiares e na qualificação da assistência. A utilização da criticidade quanto às interprisões na família é fundamental para a postura de assunção das responsabilidades assumidas antes de nascer.

Quanto antes o jovem buscar a iniciativa de desenvolver a autocriticidade e construir a opinião própria ainda no ambiente familiar, mais oportunidades de desenvolvimento e qualificação terá quanto a interassistencialidade lúcida precoce.

 A  autocriticidade precoce no ambiente familiar é recurso para construção da opinião própria, desenvolvimento da interassistência e antiacumpliciamentos assediadores.

Referências

1. Artigo do site da ASSINVÉXIS “Autoqualificação: Como melhorar a si mesmo no convívio familiar?” – http://assinvexis.org/artigos/autoqualificacao-convivio-familiar/

2. Anais do SIG online 2021, págs 41-52 -“Autocriticidade Precoce no Ambiente Familiar” – https://drive.google.com/file/d/12bR4Rh-Wtmp_YA6Xb125FDUqhvxVIHbR/view