Biografia. William Wilberforce (1759-1833) foi um filantropo e político abolicionista inglês. Dedicou sua existência a diversas causas libertárias, sendo a principal delas o abolicionismo, atuando enquanto representante político por cerca de 45 anos e influenciando diretamente na realização do Ato de Abolição da Escravatura, em 1833 na Inglaterra. 

Objetivo. Neste artigo, será abordada a vida de Wilberforce através de uma análise pela ótica da técnica da invéxis. O artigo foi estruturado nas seguintes seções:

  1. Breve biografia de William Wilberforce
  2. Análise invexológica

Breve biografia de William Wilberforce

Ressoma. Wilberforce ressomou em 24 de agosto de 1759 na cidade de Hull, Yorkshire, Inglaterra. Era filho único do rico mercador Robert Wilberforce (1728-1768) e Elizabete Bird (1730-1798). Seu avô, também chamado William (1690-1776), fez fortuna através de trocas marítimas e havia sido eleito duas vezes prefeito de Hull. 

Infância. Iniciou seus estudos em 1767, recebendo aulas de Joseph Milner (1744-1797), diretor da escola, que tornou-se seu amigo pessoal. Com a morte do pai em 1768, William, então com oito anos, foi enviado para morar com os tios em Londres, dedicando-se pouco aos estudos e passando mais tempo na casa de campo da família em Wimbledon. Pela influência destes familiares, do clérigo John Newton (1725-1807) e do filantropo John Thornton (1720-1790), interessou-se pelo protestantismo, o que não agradou a mãe e o avô do menino, que o trouxeram de volta a Hull em 1771. 

Adolescência. Em 1776, aos 17 anos, foi para o colégio St. John’s, na Universidade de Cambridge. Com a morte do tio e do avô e recebimento de herança, tornou-se economicamente independente. Neste período, ficou imerso na vida social estudantil em um estilo de vida hedonista envolvendo jogos de cartas, apostas e bebidas até altas horas da noite, desinteressando-se pelos estudos. Apesar disso, conseguiu obter os títulos de bacharel em 1781 e mestre em Artes Liberais, em 1788.

Política. Wilberforce destacava-se por sua presença de espírito, generosidade e comunicabilidade excepcional, o que fazia dele uma figura popular com vários amigos. O principal deles foi William Pitt (1759-1806), filho do primeiro ministro de mesmo nome, que o influenciou a entrar na vida política. Ambos tornaram-se membros do Parlamento inglês com apenas 21 anos de idade. Como costume da época, Wilberforce dispendeu cerca de 9 mil libras esterlinas, o equivalente hoje a cerca de 2,4 milhões de dólares, para receber os votos necessários para sua eleição, e como não dependia de pressões econômicas, não vinculou-se a nenhum partido.

Viagem. Destacava-se no Parlamento por sua grande eloquência, apoiando o amigo Pitt nos debates. Em 1783, ambos realizaram uma viagem à França, onde conheceram as principais figuras políticas da época, tais como Benjamin Franklin (1705-1790), General Lafayette (1757-1834), a rainha Maria Antonieta (1755-1793) e o rei Luís XVI (1754-1793). 

Amigo. No mesmo ano, à convite do rei, William Pitt torna-se primeiro-ministro aos 24 anos, sendo até os dias atuais o mais jovem premier inglês. Wilberforce não assume nenhum ministério, em parte devido a sua necessidade de não filiar-se a nenhuma posição partidária e por outro lado devido aos seus recorrentes atrasos, além de um problema crônico de visão que o afligia desde o nascimento e que dificultava suas leituras. Em 1784, o Parlamento foi dissolvido, porém Wilberforce foi reeleito pelo estado de Yorkshire, a cadeira mais influente do país na época, aos 24 anos.

Conversão. Ainda em 1784, percorre uma viagem pela Europa em companhia de sua mãe, sua irmã e também de Isaac Milner (1750-1820), brilhante irmão mais jovem de seu amigo Joseph Milner. Esta viagem é particularmente importante devido à conversão ao protestantismo feita por Wilberforce, mudando seus hábitos para uma maior autocrítica quanto a falta de priorização de seu tempo livre, a eliminação de diversas vaidades como a busca por distinção, e melhorando também a forma como relacionava-se com os outros, abandonando o uso constante de ironia e sarcasmo. Esta mudança de valores inicialmente não é bem vista pelos membros do Parlamento, pois a religião não era aceita pela sociedade instruída da época, porém aos poucos Wilberforce torna-se exemplo de retidão e caráter aos colegas, aumentando seu respeito e influência perante os mesmos.

Mudança. Neste período, pensa em sair da política e solicita apoio espiritual do clérigo John Newton, ex-capitão de navios mercantes que abdicou da navegação e do tráfico negreiro para viver uma vida religiosa. Tanto ele quanto William Pitt o aconselharam a manter-se na política. Wilberforce acede, porém buscando praticar os valores da ética protestante na vida pública e privada decide dedicar-se ao que considerou suas duas grandes tarefas: a abolição da escravidão e a erradicação da imoralidade.

Causa. A decisão em defender a causa abolicionista deriva desta mudança de valores, ao constatar o quão incoerentes e perversas eram as trocas comerciais escravocratas. Interessado na reforma humanista, entre os anos de 1784 e 1787, teve contato com várias pessoas que o influenciaram, tais como o cirurgião James Ramsay (1733-1789), que expôs com detalhes as fissuras do sistema de comércio negreiro, e o amigo Thomas Clarkson (1760-1846), cujo trabalho em conjunto pela causa foi essencial para o sucesso da mesma. Por meio destes, conhece os grupos influentes pró-abolição, como os Quakers e os Testonitas, que reuniam e divulgavam evidências dos males da escravidão, atraindo a atenção pública. 

Posicionamento. Ainda relutante, o posicionamento firme de Wilberforce em levar a causa antiescravocata ao Parlamento ocorre após três ocasiões críticas no ano de 1787, listadas em ordem de ocorrência:

1.  Jantar. Reunião na casa do escritor Bennet Langton (1736-1801), com diversas personalidades do movimento abolicionista, em que Wilberforce assume que levaria a causa ao Parlamento.

2.  Carvalho. Conversa com o amigo William Pitt e o futuro primeiro-ministro William Grenville (1759-1834), em que Pitt desafia Wilberforce a entrar logo com a causa anti-escravocrata antes que outro o faça. O local desta conversa ficou conhecido como “o carvalho de Wilberforce”. 

3.  Chamado. Aos 28 anos, Wilberforce pressente uma espécie de chamado divino, de que sua missão a cumprir estava relacionada a supressão do comércio de escravos e a reforma moral da sociedade.

Contexto. Cabe aqui analisar brevemente o contexto histórico da época. A Inglaterra, uma das principais potências políticas do século XVIII, possuía economia com grande representatividade de produtos produzidos por mão-de-obra escrava, tais como açúcar, tabaco e algodão. O comércio negreiro também era dominado pelos ingleses, e as condições de transporte dos negros nos navios eram terríveis, ocasionando em um elevado número de mortes e maus tratos. A influência dos ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade começava a tomar o formato de ações nos principais países da Europa: Inglaterra, França e Alemanha. Além disso, a Revolução Industrial ocorria literalmente a pleno vapor, com a transição gradual da produção artesanal para o uso de máquinas. 

Saúde. Um grupo de ativistas da época criou a Society for Effecting the Abolition of the Slave Trade (tradução livre: Sociedade para Efetivação da Abolição do Comércio de Escravos), que pode ser considerada uma das primeiras campanhas pelos direitos humanos no mundo. Wilberforce preparava-se para entrar com uma moção no Parlamento no ano de 1788, porém sua saúde declinou, desenvolvendo sérios problemas gastrointestinais provavelmente relacionados ao estresse e que quase o levaram a dessoma. Passou longos períodos de convalescência nas cidades de Bath e Cambridge e, para aliviar suas dores, realizava banhos com águas minerais e fazia uso moderado de ópio, substância a qual teve que recorrer por toda sua vida devido aos problemas de saúde.

Moção. Neste período de afastamento, seu amigo Pitt deu início à moção até o retorno de Wilberforce, que em maio de 1789 realizou seu primeiro grande discurso sobre o assunto da abolição, apoiado pelas evidências levantadas por Clarkson. Os debates se mantiveram até 1791, ano em que Wilberforce apresentou o projeto de lei contra o comércio de escravos. Este foi facilmente derrotado, em especial devido aos movimentos revolucionários insurgentes na época, que culminaram na Revolução Francesa e que geravam um clima nacional de desconfiança da parte dos conservadores. Tal conjectura e algumas discordâncias de posição quase afetaram sua amizade com Pitt, pois a figura de Wilberforce em muitos casos foi associada a de um revolucionário, apesar do conservadorismo moral de sua conduta religiosa e lealdade à monarquia inglesa.

Tentativas. Wilberforce continuou propondo projetos de lei contra a escravidão durante a década de 1790, porém sem sucesso devido ao clima de guerra entre Inglaterra e França, apesar do apoio de parlamentares como Charles James Fox (1749-1806). A guerra existente entre Inglaterra e França dificultou a movimentação da causa abolicionista, e Wilberforce por vezes tentou mover moções para que um acordo de paz seja estabelecido.

Casamento. Em 1797, aos 38 anos, publica seu livro mais vendido: A Pratical View of Christianity (tradução livre: Uma Visão Prática do Cristianismo), uma apologia ao Anglicanismo evangélico. Casa-se com Barbara Spooner (1777-1847), com a qual teve seis filhos: William (1798), Barbara (1799), Elizabeth (1801), Robert Isaac (1802), Samuel (1805), e Henry William (1807). Apesar dela não se envolver diretamente na política, considera-se seu papel de fundamental importância no auxílio à melhora da saúde de Wilberforce e na sua retomada de ânimo quanto à causa abolicionista após as sucessivas derrotas. 

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Retomada. Já no início do século XIX, Napoleão Bonaparte (1769-1821) reintroduz o comércio de escravos nas colônias francesas, de modo que a conduta abolicionista deixa de ser observada enquanto revolucionária. Em 1802, Wilberforce ajuda a fundar a Society for the Supression of Vice (tradução livre: Sociedade para Supressão do Vício), visando a reforma moral conservadora e afastando a conotação revolucionária a ele atribuída. 

Articulação. Com a chegada de novos parlamentares favoráveis ao fim do comércio de escravos, e a dessoma de Pitt em 1806 impelindo a entrada de Grenville enquanto primeiro-ministro, o grupo pró-abolição passa a articular-se mais intensamente a favor da causa abolicionista.

Gescon. Por meio de uma mudança de táticas, os parlamentares abolicionistas conseguem passar um projeto de lei que impede que a Inglaterra aceite escravos vindos das colônias francesas. Após esta aprovação, Wilberforce publica sua obra-prima, a “Carta para Abolição do Comércio de Escravos”, de 1806, um documento de 400 páginas com a síntese de seu trabalho, sendo este fundamental para a fase final da campanha.

Ato. Grenville e Charles Grey (1764-1845) movem a causa no Parlamento até sua total aprovação em 25 de março de 1807. O Ato de Abolição do Comércio de Escravos tornava tal prática proibida em todo o Reino Unido, posteriormente afetando outros países que realizavam trocas comerciais com a Inglaterra. As homenagens pela aprovação desta lei foram concedidas a Wilberforce, pelo seu esforço contínuo e dedicação permanente à causa, que resultou em uma mudança no paradigma econômico e social da época.

Animais. Wilberforce ainda foi um dos responsáveis pela criação da British National Gallery (tradução livre: Galeria de Arte Nacional Inglesa) e da primeira instituição do mundo focada no bem-estar e proteção dos animais, a Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (tradução livre: Sociedade Real para Prevenção da Crueldade contra Animais). Fundada em 1824, atualmente a associação conta com cerca de 1750 empregados, sendo a maior do mundo em seu segmento e atuando em localidades como a Europa, África e Ásia (Ano base: 2017).

Abolição. A proibição e emancipação integral da escravidão somente se completou cerca de 25 anos depois, com a assinatura do Ato de Abolição da Escravidão, em 26 de julho de 1833, três dias antes de sua dessoma, aos 73 anos. William Wilberforce foi cremado na Abadia de Westminster, e colocado em posição ao lado de seu amigo William Pitt. Sua vida e obra influenciou os valores e a prosperidade da Era Vitoriana da Inglaterra, posteriormente no século XIX.

Monumento em Hull
Fonte: Statues
Monumento de 30m de altura em homenagem a Wilberforce na cidade de Hull

Filme. A vida de Wilberforce e o processo de abolição da escravidão na Inglaterra foram retratados no filme Amazing Grace (em português Jornada pela Liberdade), lançado em 2007 em homenagem aos 200 anos da lei de abolição do comércio de escravos. Veja o trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=Yi-mjcxHgZI&t=3s

Análise Invexológica de William Wilberforce

Invéxis. A inversão existencial é a técnica de planejamento máximo da vida humana, fundamentada nas ciências Conscienciologia e Projeciologia, com objetivo de otimizar a evolução desde a juventude, através da organização das prioridades pessoais, da assistencialidade pela tarefa do esclarecimento e da realização da programação existencial estabelecida em Curso Intermissivo antes da ressoma.

Compreensão. Para se compreender melhor sobre a técnica da invéxis, sugere-se a leitura de outros artigos deste site, tais como a Revista Gestações Conscienciais e o artigo O que é invéxis?.

Inversor. Wilberforce não pode ser um considerado um inversor por uma série de motivos: forte envolvimento religioso, casou-se e teve vários filhos. Entretanto, existem uma série de características que podem ser analisadas instrutivamente pelos inversores, enquanto exemplo de dedicação precoce e integral a uma causa geradora de mudança de paradigmas.

Retribuição. Por exemplo, uma das maneiras de refletir e analisar sobre a otimização máxima da existência em função da programação existencial é através do cotejo entre aportes e retribuições. A fórmula da retribuição, em que a ferramenta recebida indica o ofício, inicia-se pelo seguinte autoquestionamento: Retribuo o que recebi na escola da Terra?

Singularidades. Seu grupocarma nuclear possuía duas características marcantes: comércio marítimo e política. Um dos maiores portos da Inglaterra era visível a partir do quintal da casa de Wilberforce e seu avô era o prefeito da cidade. Portanto, conviveu diretamente durante sua infância com as movimentações de escravos no porto e o impacto das relações políticas entre os comerciantes e a cidade. Além disso, já na juventude, recebeu herança que o permitiu ter independência financeira, fruto do comércio marítimo. Tais aportes singulares fornecem indicativos da singularidade da retribuição proexológica da parte de Wilberforce, atuando na política pela abolição do comércio de escravos. 

Precocidade. Estudando a biografia de William Wilberforce, percebe-se a condição da precocidade por ter entrado com apenas 21 anos na política, sem vinculação partidária, e iniciado os trabalhos pela abolição da escravidão antes dos 26 anos, fase da maturidade biológica, levando a cabo tal empreendimento por cerca de 45 anos, até a dessoma. 

Porão. Observa-se também o exacerbar de seu porão consciencial na fase da faculdade, em que se envolveu com vícios, e também pela característica de recorrentes atrasos. Neste ponto, é marcante a sua posição após a viagem que realizou e converteu-se ao protestantismo, havendo neste ponto uma revisão dos valores e interesses pessoais, fazendo o corte das imaturidades. 

Parapsiquismo. Wilberforce também vivenciava fenômenos parapsíquicos, em que era interpretados sob a ótica religiosa. Os insights e percepções parapsíquicas o ajudaram a se posicionar a levar a causa do abolicionismo ao longo da vida, bem como podemos inferir que os problemas de saúde que o afetaram quando foi levar a causa da abolição pela primeira vez ao parlamento enquanto derivados dos contrafluxos da pressão extrafísica de tal movimento.

Completismo. Vale lembrar que não é possível delimitar se Wilberforce teve uma proéxis técnica ou instintiva (Vieira, 2005), no sentido estrito do termo, pois não há como verificar se ele fez Curso Intermissivo. Apesar desta limitação do estudo, infere-se que sua existência foi completista, atingindo seu objetivo assistencial e realizando transformações libertárias de impacto policármico, obtendo portanto saldo positivo em sua Ficha Evolutiva Pessoal (FEP). 

Invéxis. Eis a seguir listagem de aspectos invexológicos do biografado:

  1. Contrafluxo. Sua linha de atuação foi em contrafluxo com aspectos patológicos da sociedade, como o preconceito e a escravidão.
  2. Moralidade. Forte senso ético e cosmoético do que era correto a ser fazer.
  3. Fraternidade. O senso assistencial e fraterno perante outras consciências, tanto que viviam em condição de exploração quanto consciências pré-humanas (animais, pets).
  4. Precocidade. Ter iniciado o processo de assistência e linha de atuação proexológica ainda na juventude (inversão assistencial).
  5. Tridotação. Wilberforce evidencia ter aspectos da tridotação consciencial: intelectualidade-parapsiquismo-comunicabilidade.
  6. Força. Perfil strong profile e determinado a ponto de levar a mesma lei por vários anos consecutivos, mesmo sofrendo vários revezes.
  7. Voluntariado. Criação de diversas instituições em prol de causas libertárias, em que atuou enquanto voluntário. 
  8. Gescons. Publicou documentos importantes para a abolição da escravidão, como a “Carta para Abolição do Comércio de Escravos”, contendo 400 páginas no ano de 1806.
  9. Liberdade. Conseguiu manifestar-se com relativa liberdade de atuação desde cedo, e ampliou sua dedicação assistencial ao longo da vida.
  10. Amizades. Seus principais amigos eram por afinidade proexológica, formando verdadeira equipin.  
  11. Legado. Criação de identidade assistencial histórica em torno do tema da abolição da escravidão.

Antinvéxis. Eis a seguir listagem de aspectos antinvexológicos de William Wilberforce:

  1. Religião. Forte crença e devoção religiosa, um aspecto dogmático.
  2. Antissomática. Ter uma saúde frágil, em hipótese por algum descuido pessoal e também pela pressão extrafísica que vivenciou.
  3. Política. Envolvimento político, mesmo que sem partido. A invéxis não visa atuação política, e sim por meio do voluntariado.
  4. Filhos. Casou-se aos 38 anos e teve 6 filhos.
  5. Parapsiquismo. Vivência de parafenômenos, no entanto sem conhecimento dos mesmos.

Considerações Finais

Biografia. O estudo de biografias contribui sobremaneira aos jovens para superar a inexperiência típica da juventude, e servir de estudos de caso de acertos e erros de outras consciências no processo evolutivo. Neste artigo abordou-se brevemente a biografia do político abolicionista britânico William Wilberforce.

Invéxis. Pelos aspectos analisados, verifica-se que William Wilberforce não pode ser considerado um exemplo de invéxis intuitiva, mas que seu exemplo e biografia possui muitos aspectos invexológicos que devem ser investigados e observados pelos inversores e interessados na técnica da invéxis.

Referências biográficas

  1. Borges, Pedro; A Força de Wilber: Análise Proexológica de William Wilberforce; Artigo; Proexologia; Revista; Anual; I Congresso Internacional de Proexologia; Vol. 1; N. 1; Associação Internacional de Programação Existencial (APEX); Foz do Iguaçu, PR; 2015; páginas 12 a 22.
  2. Nonato, Alexandre; et al.; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 e-mails; 62 enus; 16 fotos; 5 microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x 16 cm; br.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011; páginas 22 e 44.

Filmografia

  1. Jornada pela Liberdade. Título Original: Amazing Grace. País: Inglaterra; & EUA. Data: 2006. Duração: 117 min. Gênero: Drama; Biografia; & História. Idioma: Inglês. Cor: Colorido. Legendado: Inglês; & Português (em DVD). Direção: Michael Apted. Elenco: Ioan Gruffudd; Romola Garai; Benedict Cumberbatch; Albert Finney; Michael Gambon; Rufus Sewell; Youssou N’Dour; Ciaran Hinds; Toby Jones; Nicholas Farrell; & Sylvestra Le Touzel. Produção: James Clayton; Mark Cooper; Patricia Heaton; David Hunt; Jeanney Kim; Terrence Malick; Edward Pres-sman; Duncan Reid; & Ken Wales. Desenho de Produção: Charles Wood. Direção de Arte: David Allday; Stephen Bream; & Matthew Gray. Roteiro: Steven Knight. Fotografia: Remi Adefarasin. Música: David Arnold. Cenografia: Eliza Solesbury. Figurino: Jenny Beavan. Edição: Rick Shaine. Efeitos Especiais: Stuart Brisdon; Mark Haddenham; David McGeary; Tez Palmer; & Nigel Wilkinson. Estúdios: 20th Century Fox Studios. Companhia: FourBoys Films; Walden Media; Bristol Bay Productions; Ingenious Film Partners; & Roadside Attractions. Outros dados: Inspirado em fatos reais. Realizado com elenco inglês em homenagem ao aniversário de 200 anos da lei de abolição do comércio de escravos. Sinopse: No final do século XVIII, dois jovens amigos, William Wilberforce e William Pitt, iniciam a carreira política no Parlamento inglês. Apoiando-se em ideais libertários e indo no contrafluxo ao status quo social, questionam o pilar da economia da época: a escravidão.