Você reconhece quando está em crise? Sabe diferenciar crise de crescimento da crise de sofrimento? Leia mais sobre como a invéxis pode ajudar você a aproveitar essa oportunidade.

Crise de crescimento
Fonte: Google Imagens

A crise de crescimento é a condição de conflito íntimo, onde a pessoa se depara com duas ou mais ideias íntimas a respeito de si mesma, do seu momento de vida, seu comportamento e o que ela é ou gostaria de ser. É um momento de virada, onde a pessoa pode ou deixa de ser de uma forma, para ser de outra. 

Ápice de um momento de mudança, seja uma mudança ainda em transição, pós transição ou com necessidade de ocorrer.

Popularmente, a juventude é conhecida pelo marco da crise de identidade, o momento em que o adolescente deixou de ser criança, e inicia sua transformação para a adultidade. Ou seja, pode ser definido pelo momento em que se deixa de ser de determinada maneira, para ser outra.

Podemos chamar os efeitos da crise de crescimento de mudança. Período decisório, momento decisivo, crítico, que oportuniza a pessoa ir a um novo patamar evolutivo. Obviamente, por ser chamado de crise, entende-se que não é fácil, e de fato, não é. O que não significa que não seja positivo, pois esse questionamento sobre si tem potencial de gerar desafios, experiências e uma nova maneira de ser.

Vale lembrar que crise de crescimento é diferente de crise de sofrimento, enquanto a de crescimento oportuniza mudanças sadias, úteis a evolução, a de sofrimento é caracterizada por vitimização, paralisia, angústia, egocentrismo e falta de vontade de mudança, sem efeitos evolutivos na intraconsciencialidade e manifestação.

Vale ao jovem inteligente, aplicante ou candidato a técnica da invéxis, avaliar e aproveitar recursos disponíveis para superação de crises, optando sempre pelo crescimento, ao invés de sofrimento. Ou seja, mudar intimamente o seu puro sofrimento diante da crise, por uma postura sadia, inteligente e disposta ao crescimento.

A técnica da invéxis predispõe de uma série de métodos técnicos capazes de otimizar a própria manifestação ao longo da vida, desde a juventude. Tais métodos podem ajudar o jovem a enxergar seu momento de vida e objetivos dos próximos anos de forma técnica, planejada. No contexto da crise, o benefício que o inversor pode adquirir com isto, é a superação deste momento de conflito, adquirindo novo patamar, nova forma de enxergar o sentido de suas mudanças evolutivas, até mesmo provocar crises de crescimento para se desafiar e gerar autevolução. 

COMO RECONHECER UMA CRISE?

É importante reconhecer a crise, pois algumas vezes, o jovem pode passar por sintomas de crise (de crescimento ou sofrimento) e não reconhecer, pode pensar ser um traço da personalidade, uma situação de vida, uma questão energética, uma assimilação ou uma “fase”. 

Porém, os fatos devem ser levantados para que com discernimento a conscin (consciência intrafísica – você, leitor), identifique o que é que está passando, para que assim possa tomar providências e utilizar este momento de forma inteligente, evolutiva.

Também é importante reconhecer qual o tipo de crise que se está vivenciando, se é de crescimento ou sofrimento. A crise de crescimento oportuniza a evolução da consciência, proporcionada de forma intencional ou como consequência de opções e ações evolutivas.

A crise de sofrimento é a autovitimização da consciência, melancólica quanto às adversidades e ao próprio temperamento, com intenso sofrimento e paralisia.

Reconhecer a reação, contexto e intensidade é importante para que a conscin possa transformar crises e dificuldades em oportunidade de crescimento, sem necessariamente apenas vivenciar sofrimento.

Sintomas de crise, que podem ser vivenciados majoritariamente em crises de sofrimento:

Autovitimização: pensa que a vida está muito difícil, que nada sai como gostaria, que ainda não realizou o que queria; acredita que a culpa de seus sentimentos negativos é dos pais, dos amigos, da sociedade.

Angústia: sente emoções negativas, como insegurança, mudança de humor, perda de tranquilidade, dor emocional, culpa, mal-estar e tristeza, causa paralisia, procrastinação, isolamento e desmotivação.

Tormento: sente-se assediado, incomodado, sem saber o que e como fazer e realizar o que é necessário, inclusive, tende a de fato não saber o que é necessário ou prioridade evolutiva.

Paralização: não consegue realizar nenhuma atividade cotidiana ou extra cotidiana com qualidade e vontade.

Desistência da autonomia: não enxerga que é possível por vontade própria ser autônomo e buscar a independência, desiste de tomar as próprias decisões e deixa “a vida o levar”.

Dramatização: com emocionalismo exacerbado interage com outras consciências ou consigo mesmo de forma exagerada, infantil, vitimista, agregando urgência ou escândalo a situações normais; faz “tempestade em copo de água”.

Desmotivação: falta de vontade para realizar tarefas cotidianas ou coisas simples a mais complexas, relacionada a “trabalho malfeito” ou a paralisação.

Egocentrismo: pensar apenas em si mesmo como o único sofredor ou o único merecedor de ajuda, não perceber se o outro precisa de auxílio, abrindo mão da assistencialidade.

Autoassédio: patopensenização a cerca de si mesmo e dos outros, ou seja, pensa mal de si mesmo, dos outros e do mundo, o autoassédio abarca todos os elementos desta listagem.

Heteroassédio: interferência externa de outras consciências físicas (nesta dimensão) ou extrafísicas (de dimensões extrafísicas) sobre a conscin autoassediada.

As características atribuídas nessa listagem podem ser consideradas birras e infantilização da consciência. Não necessariamente a consciência em crise terá todas essas manifestações, e não necessariamente manifestar esses comportamentos será somente devido a crises, o fato definidor se é crise ou não, é o motivador: as crises são provocadas por mudanças gradativas ou abruptas, e/ou por falta de mudança pessoal.

É necessário identificar qual fato ocorreu que tem potencial gerador de crise devido a mudança na sua vida ou em seu pensamento, ou, qual mudança íntima é necessária atualmente.

Sintomas mais comuns em crises de crescimento:

Insegurança: medo de não ser capaz de realizar mudanças necessárias.

Desafios: nível de dificuldade de suas responsabilidades evolutivas e necessidade de esforço e abdicação.

Automimese: padrões de comportamento comuns na sua personalidade ultrapassados, e a dificuldade de implementar novas posturas.

Descablagem: desassédio e desvinculação de consciências extrafísicas que estavam acompanhando a muito tempo, gerando desconforto, dor ou incômodo momentâneo.

Assédio: assédio extrafisíco ou intrafísico de consciências que não desejam ver a mudança da pessoa.

Ônus do não: ônus de uma série de posicionamentos que precisam ser tomados e a pessoa precisa decidir mesmo que seja criticada por amigos ou familiares.

Estes sintomas estão mais relacionados a insegurança e o medo do novo, mas em alguns momentos da crise de crescimento, pode ser vivenciado os sintomas presentes na crise de sofrimento, como vitimização, angústia e desmotivação.

A diferença está no nível de aprofundamento do sintoma, em sua intensidade e tempo de permanência. A consciência precisa desenvolver forças internas para superar este momento da crise, para chegar em momento mais confortável de superação evolutiva, e não dramatizar tanto a situação.

Situações que desencadeiam crises:

As situações que desencadeiam as crises podem ser devido a mudança repentina, saturação devido a repetição de comportamentos ultrapassados ou necessidade de novas posturas condizentes com o novo patamar evolutivo e responsabilidades assumidas.

Em geral, as crises de crescimento são geradas através de 3 situações:

1. Escolhas de destino, decisões importantes que impactam na estrutura da vida da pessoa;

2. Ruptura com valores ultrapassados, que não cabem mais ao atual momento da pessoa;

3. Reciclagens e superações que são prioridades para sustentar o novo posicionamento evolutivo.

A crise de crescimento pode ser classificada em 4 tipos, dividida em 2 grupos:

Linha do tempo

Descrição gerada automaticamente

Adaptado de Eduardo Martins, Higiene Consciencial (2016)

Como reconhecer a fuga das crises?

Quando a consciência não reconhece ou não sabe como lidar e tirar proveito das crises, pode optar por se esquivar do enfrentamento das dificuldades provindas dessa situação.

Reconhecer a crise e de qual tipo ela é, é importante para conseguir lidar de forma técnica e lúcida, buscando estratégias para superação e desenvolvimento evolutivo.

A seguir estão listados 7 exemplos de manifestações típicas da pessoa que ainda não percebeu que está passando por uma crise, e esquiva-se do enfrentamento das crises existenciais:

1. Dispersividade: manter-se obcecado em redes sociais, cultivar a sociabilidade ociosa, não desenvolver a concentração mental nas atividades cotidianas.

2. Inferioridade: julgar-se incapaz para aplicar a invéxis, fazer comparações patológicas da performance pessoal com a dos colegas evolutivos.

3. Insegurança: temer não superar as adversidades, medo de não conseguir assumir responsabilidades intermissivas, receio de não ser capaz de fazer autopesquisa e publicar gescons (gestações conscienciais).

4. Megalomania: almejar objetivos intangíveis no maxiplanejamento invexológico, ter planos de vida discrepantes da realidade e sem utilidade evolutiva.

5. Postergação: procrastinar a realização de atividades prioritárias, o ingresso no voluntariado, a participação no Grinvex e a prática do estado vibracional (EV).

6. Vitimização: não se responsabilizar pelas consequências das próprias atitudes.

7. Workaholism: o vício em realizar inúmeras atividades sem priorização evolutiva, desperdiçando tempo e energia no que não é útil.

O objetivo sadio, inteligente e bem proveitoso, não é, fugir das crises, “varrer para debaixo do tapete” e ignorar as situações complexas trazidas por uma crise, mas sim saber aproveitar esse momento para tirar o máximo de proveito. Uma crise bem aproveitada e resolvida pode mudar a vida da pessoa para um novo patamar da sua evolução.

Como a invéxis pode ajudar nos momentos de crise de crescimento?

A invéxis é uma técnica de vida, que visa a evolução e o planejamento da vida humana desde cedo, sem esperar a adultidade ou a aposentadoria para começar a se planejar e buscar ser uma pessoa melhor.

Texto, Carta

Descrição gerada automaticamente
Fonte: Arquivo ASSINVÉXIS.

A técnica da invéxis dispõe de metodologias otimizadas para atingir o objetivo evolutivo de vida: o completismo existencial (compléxis), ou seja, atingir aquilo que foi planejado antes do seu renascimento nessa vida humana.

O aplicante da invéxis vai olhar para todas as áreas da sua vida humana, identificar suas dificuldades e prioridades, levando em consideração o que é mais evolutivo, embasado no paradigma consciencial.

Como se objetiva resultados evolutivos, é necessário realizar além de planejamento, mudanças pessoais, reciclagens intrasconscienciais. 

A partir do momento em que a pessoa compreende que apesar de crises de crescimento trazerem algum desconforto e decisões difíceis, as crises são um momento ímpar de virada evolutiva, um marcador para um novo patamar da evolução.

Diferente da crise de sofrimento, que gera apenas vitimização, a crise de crescimento ajuda a superar o que não serve mais para a atual realidade da pessoa, ninguém cresce sem crise, e é por isso que elas são bem-vindas. Inclusive na evolução, a própria pessoa se desafia a estar em novas crises, novos desafios e empreitadas evolutivas. 

Aplicar uma técnica evolutiva é inteligente para quem se permite transformar com crises de crescimento, e no contexto da invéxis, há pelo menos 8 exemplos de otimizadores que podem fixar o inversor dedicado na superação de suas crises de crescimento:

1. Autoconsciencia da multidimensionalidade: estudar e entender sobre realidade multidimensional, valorizando o parapsiquismo e a existência de várias vidas humanas que a consciência vivencia.

2. Autoconsciencioterapia: o uso de ferramentas evolutivas com foco no autodiagnóstico e a superação traços antievolutivos ainda manifestados pela pessoa.

3. Finanças: a organização financeira, o controle de gastos para utilizar seu dinheiro de forma evolutiva, realizando pé de meia para se tornar independente e sem amarras sociais.

4. Grinvex: o aprofundamento da pesquisa em Invexologia com o grupo de inversores existenciais, gerando também amizades evolutivas no contato com os colegas.

5. Interassistência: a dedicação à interassistência, ou seja, assistir aos outros e a si ao mesmo tempo, a partir da tarefa do esclarecimento, assistência com as energias e com a escrita consciencial. Também o voluntariado e docência invexológica que desenvolvem e aproximam de amizades evolutivas.

6. Invexologia: a aplicação da técnica da invéxis, os cursos de aprofundamento, o aproveitamento do Campus de Invexologia e a participação nos eventos da ASSINVÉXIS.

7. Maturidade: o acúmulo de experiências evolutivas e aprendizagens à medida que o inversor se desafia com novas responsabilidades.

8. Parapsiquismo: o uso adequado do parapsiquismo para o aumento da maturidade, autocrítica e assistência, como a projetabilidade consciente, o mapeamento da sinalética parapsíquica e o estado vibracional profilático.

O contato com a Invexologia, o aprofundamento nos estudos evolutivos e a interação com amizades evolutivas fazem a diferença na vida do inversor que está passando por momentos de desafios e de crises evolutivas, pois ele aprende com a experiencia dos colegas, além de receber amparo extrafísico ao realizar assistência para outras pessoas.

Quando o inversor compreende que a crise de crescimento permite com que ele evolua, ele pode se engajar espontânea ou intuitivamente em novas responsabilidades que provocam novas oportunidades de crescimento, como os 7 exemplos a seguir, de ações evolutivas, onde o inversor sai da zona de conforto patológica e busca se desafiar em prol da autevolução:

1. Conscienciografia: o aprimoramento da autopesquisa e escrita conscienciológica.

2. Profissão: a escolha da profissão alinhada a proéxis (programação existencial) e a independência financeira.

3. Relacionamentos: as buscas pelas recomposições grupocármicas, a vivência do Duplismo Evolutivo e o cultivo de amizades evolutivas.

4. Saúde: o autocuidado com todos os veículos da sua consciência (corpo físico, corpo emocional, corpo energético e corpo mental).

5. Traços: o reconhecimento e superação de traços ainda negativos na sua personalidade e a identificação dos traços fortes.

6. Valores: a aplicação de valores e princípios cosmoéticos pessoais, buscando o que é mais evolutivo e melhor para todos.

7. Voluntariado: a experiência do voluntariado conscienciológicos e o convívio sadio com colegas do voluntariado.

A invéxis pode ajudar o inversor a compreender as crises e utilizá-las a favor do seu crescimento, gerando maior autoconfiança, superação e possibilidade de assistir a outras pessoas que também se identificam com as dificuldades vivenciadas por ele.

Sugestões de Leitura

Gostou do artigo? Recomendo as seguintes leituras:

1 – http://assinvexis.org/artigos/adversidade-como-lidar-com-ela-na-juventude/

2 – http://assinvexis.org/artigos/vitimizacao-na-juventude-como-superar/

 Referências:

  1. BORGONHI, Jéssica. Persistência Pró-Invéxis nas Crises de Crescimento. Anais do XXXII Simpósio do Grinvéxis; pg 62-68; 2022.


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