Muito se discute, em diversas linhas filosóficas e religiosas, o sentido da existência humana, ou seja a razão de ser, mas a Ciência de maneira geral, não discute esse assunto. Logo, este texto é um tanto inovador, uma vez que ele explica o sentido da vida por teorias não religiosas ou meramente filosóficas.

Dessa maneira, entenda qual é o sentido da vida segundo a Conscienciologia.

O que é Conscienciologia?

Em suma se você está lendo este artigo, talvez esteja procurando um sentido para a sua vida, matando o tempo na internet ou simplesmente tenha curiosidade sobre a conscienciologia.

E muito se discute, em diversas linhas filosóficas e religiosas, o sentido da existência humana, ou seja a razão de ser, mas a Ciência de maneira geral, não discute esse assunto. Logo, este texto é um tanto inovador, uma vez que ele explica o sentido da vida por teorias não religiosas ou meramente filosóficas.

Assim quem nunca se perguntou algo do gênero “Quem sou eu?” ou  “Para que estar vivo aqui e agora?” ou até mesmo “O que eu farei da minha vida?” Tais indagações podem ser desconfortáveis em certos paradigmas e para algumas pessoas. Elas não são fáceis de responder, mas são as questões direcionadoras para a discussão desse texto.

Questionando o sentido da vida

Bases do paradigma consciencial

O paradigma consciencial traz a ideia da evolução, ou seja, seguindo o ponto de vista da conscienciologia, o sentido da vida seria a Evolução, a partir da interassistência (ajudar os outros e a si mesmo no processo evolutivo), do estudo, pesquisa e compreensão da realidade multidimensional. Para esclarecer segue abaixo 3 pontos essenciais a compressão do paradigma consciencial:

1. Autoexperimentação

Primeiramente método conscienciológico baseia-se na autoexperimentação, uma vez que propõe que a consciência estude a ela mesma, sendo o pesquisador, o objeto de estudo e o laboratório ao mesmo tempo, o que o traz certa subjetividade e praticidade, utilizando o dia a dia enquanto um laboratório de autopesquisa (labcon – laboratório consciencial).

2. Principio da descrença

Em segundo lugar o paradigma consciencial é baseado no princípio da descrença: “Não acredite em nada. Nem mesmo no que lê aqui neste artigo. Tenha suas próprias experiências e reflita, pondere, avalie.”

3. Holossoma

A Conscienciologia, busca estudar a consciência de maneira integral, levando em consideração a hipótese de vida além do corpo físico. Em suma o paradigma consciencial, estuda que a consciência possui os 4 veículos de manifestação: o soma (corpo físico), o energossoma (corpo energético que vitaliza o soma e o conecta ao psicossoma), o psicossoma (corpo emocional) e o mentalsoma (corpo mental e dos sentimentos elevados).

Evolução e sentido de vida

Assim como as espécies evoluem (segundo a teoria Darwinista) por que as consciências também não evoluiriam?

Pressupondo que a tal evolução exista, o que seria a evolução consciencial? Como se daria? E por que é na dimensão intrafísica, com esse corpo, ao invés de ser sem o corpo, em uma dimensão extrafísica?

Portanto a evolução consciencial diz respeito a mudança pra melhor da consciência em termos de maturidade, capacidades e habilidade, notadamente o autodiscernimento (escolhas maduras e libertárias).

Quanto mais a consciência amadurece, mais ela acerta em suas decisões intrafísicas, porém maiores são os desafios. Estar aqui, na Terra com um corpo físico, seria até certo ponto questão de determinismo evolutivo, um empurrão do meio. A Terra é um megalaboratório consciencial. Tudo é oportunidade de aprendizado e assistência mútua, ou seja, tudo é oportunidade de evolução.

Evolução e conscienciologia

As consciências passam um tempo no extrafísico, onde são chamadas também de fantasmas, espíritos, almas ou consciex (consciências extrafísica).Enquanto isso, nesse período ficamos apenas com nossos afins, sem maiores contatos com indivíduos com padrões diferentes do nosso.

Depois de passar um tempo nesta dimensão, volta-se para o intrafísico, com um novo soma. Por exemplo a ideia da evolução no intrafisico é a seguinte: ao interagir uns com os outros em especial pessoas diferentes, aprende-se coisas boas (estão funcionando) e não tão boas (estão estagnadas e desatualizadas).

Essa é a ideia da seriéxis (série existencial). É o intercalamento da consciência entre intrafísico e extrafísico, em outras palavras, seria o processo de reencarnar.

Quando nós estamos aqui, nem todo mundo tem a vida desejada ou esperada. Criamos muitas complicações para nós mesmos e para com os outros, tais complicações são amarras, interprisões justificadas pelas nossas ações com base nos valores pessoais, sociais e existenciais.

Sentindo de vida e interassistencialidade

Conforme a consciência amadurece, ela começa a perceber as interprisões e a se movimentar para desamarrá-las. Antes disso, há um tempo de saturação, de ganho de lucidez e compreensão quanto ao impacto das próprias ações. Sendo assim o desenvolvimento da responsabilidade interassistencial auxilia na quebra dessas interprissões.

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Esse movimento libertário seria o começo da dinamização da evolução dessa consciência, pois ela começa a conquistar responsabilidade pela própria evolução, não mais terceirizando consequências de seus atos. Quando ela começa a sair do próprio ego para um universo expandido, começa a assistir outras pessoas seguindo o princípio do menos doente assistir o mais doente.

Questionamento:

“ok” – você pode estar pensando – “Mas se o sentido da vida humana é a evolução consciencial, por que evoluimos? Qual é o sentido disso?”.

Ainda não conseguimos explicar com precisão o sentido da evolução, até porque, teoricamente ela não teria fim. Para meios didáticos, vale a analogia com o fogo: a consciência é como o fogo, se para de queimar, perde-se a razão. Nesse sentido, a evolução é atrelada à funcionalidade. Funcionalidade é saúde.

Certamente as pessoas criam padrões e crenças, em parte pela própria sobrevivência. Com a ampliação de paradigmas, com a expansão da visão de mundo e, consequentemente, do sentido de vida, tais padrões podem tornar-se não funcionais, necessitando modifica-lo para uma nova forma de manifestação pessoal. Existo, logo evoluo.

O indivíduo, o sentido e a programação de vida

O que te faz feliz? O que te dá ânimo para acordar de manhã cedo?

Já discutimos o essencial resumido sobre Conscienciologia, bem como a ideia da evolução consciencial. Em outras palavras vimos que o sentido da vida revela a perspectiva de mundo da pessoa, sendo proporcional ao altruísmo. O altruísmo amplia o olhar da pessoa que passa a enxergar além do próprio umbigo.

Mas cada pessoa constrói um sentido para a sua vida com o decorrer de experiências e interpretações pessoais sobre os fatos de suas vivências. Isso molda paradigmas, podemos fazer uma analogia onde o mapa é a perspectiva e a bússola são os valores que norteiam as ações, prioridades, objetivos e manifestações pessoais.

De acordo com a interpretação que fazemos dos fatos podemos ter diversas alterações emocionais, por exemplo na injustiça sentimos raiva, na perda, tristeza, na ameaça, medo. Quando não encontramos sentido nas coisas, sentimos vazio, desmotivação, tédio e morbidez.

O imediatismo evolutivo diz respeito ao que é mais prioritário evolutivamente para cada pessoa. Nesse sentido, quando estamos no extrafísico, alguns de nós fazemos um planejamento para a próxima vida (proéxis) visando definir as metas prioritárias para o atual momento evolutivo.

Autoconhecimento e prioridade

Portanto quanto mais perspectiva a pessoa tem, melhor será seu foco no prioritário. Quando fugimos do evolutivamente prioritário, sentimos a sensação de vazio, especialmente no caso das pessoas que programaram a vida antes de nascer, uma vez que elas aproveitaram a oportunidade que muitos outros não tiveram. A oportunidade de analisar o próprio contexto antes de renascer, o sentido da sua existência, seus ganhos ou méritos evolutivos e assistenciais para a atual existência humana.

Quando estamos no intrafísico, podemos ter contato com diversos perfis de consciências, aumentando nosso aprendizado com múltiplos exemplos do que não fazer e do que fazer. Interpretamos esses exemplos e, ainda que inconscientemente, nos afinizamos a alguns.

Para a sistematização da vida humana, a Conscienciologia propõe duas técnicas existenciais que lidam com a execução dessa programação no intrafísico uma delas é a inversão existencial (invéxis).

Sentido da vida e Invéxis

A invéxis visa o planejamento máximo da vida humana pautado na programação existencial de cada um, ou seja, nas autoprioridades evolutivas e assistenciais. A técnica, em si, traz uma séries de antecipações e profilaxias ao aplicante, levando a maior dinamização e ganho de maturidade em prol das conquistas evolutivas pessoais.

A quem convier, vale entrar em contato com a Assinvéxis (Associação Internacional de Inversão Existencial), instituição que se dedica especificamente ao estudo da técnica. Segue um artigo e um vídeo para maiores entendimentos da técnica: Life Technique: 10 Reasons to Apply it in Your Existence e O que é a técnica da invéxis?.

A inversão existencial é uma técnica de vida que visa a aceleração evolutiva. O inversor existencial expande seu senso de responsabilização e protagonismo frente a autevolução e ao grupo evolutivo. Veja uma palestra sobre o assunto: Invéxis e aceleração evolutiva.

Há pessoas que se acostumam a se sentirem desmotivadas. Tal estado é doentio. Há muitas linhas que discutem o sentido da vida, mas trazem perguntas sem respostas, desmotivantes, em parte por fugirem do prioritário.

Há coisas que estão a um palmo de nosso nariz e não enxergamos ou não damos a devida prioridade, talvez por a principio não vermos sentido nelas. Quando ampliamos a nossa visão de mundo a questão da prioridade evolutiva também aparece enquanto razão, inteligência e sentido para objetivos e manifestações.

Mateologia e sentido da vida

Como já foi escrito, perguntas sem resposta (por mais que a dúvida possa ser uma semi-resposta) são intrinsecamente inúteis. A informação deste artigo, em si, é irrelevante sem o entendimento e aplicação do escrito. Cada um atribui sentidos divergentes para fatos iguais.

Tem o limiar da aplicação e funcionalidade até mesmo para a discussão do sentido das coisas. Quando algo deixa de fazer sentido, o fato deixa de se encaixar em determinado paradigma, logo o paradigma necessita ser ampliado, pois o fato não vai simplesmente deixar de existir, por mais que seja ignorado.

É como trocar as lentes de um óculos. A mudança de paradigmas pessoais podem gerar crises de crescimento positivas, mas é preferível encarar a crise á permanecer com a visão turva.

Perguntas mateológicas, como “De onde a minha consciência surgiu?” são secundárias frente ao que fazemos e faremos com os conhecimentos acumulados. A evolução se apoia no passado, acontece no presente e caminha para a promessa do futuro.

Nem sempre teremos capacidade para responder tudo. A evolução é o caminho para adquirirmos maior inteligência e consequentemente mais respostas as dúvidas. É preferível investir no aprimoramento de si mesmo agora do que gastar tempo tentando descobrir da onde viemos. Há porquês irrelevantes.

Sugestões

Para o maior aprofundamento no assunto, sugere-se a leitura dos tratados da Conscienciologia e livros gratuitos.

Espero que tenha aproveitado a leitura, boas reflexões.

Gostou do artigo? Seguem recomendações de outras leituras:

  1. Planejamento de Vida desde a Juventude
  2. Como a vida intelectual dinamizada pode ajudar o jovem a amadurecer mais rápido

Referências

HARRIS, Russ. Liberte -se: evitando as armadilhas da procura da felicidade. Rio de Janeiro: Agir, 2011.

LIPTON, Bruce H. A Biologia da Crença. BUTTERFLY EDITORA São Paulo: Butterfly Editora, 2007.

NETTO, A. A. et al. Enciclopédia da Conscienciologia. 9. Edição. Foz do Iguaçu, PR: Editares, 2018.

SPRENGER, Reinhard K. Toda mudança começa em você: mude ao invés de incomodar-se. São Paulo: Fundamento Educacional, 2005.

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