Você possui opinião própria? Sabe como desenvolver? Você conhece os benefícios do desenvolvimento precoce da opinião própria na sua vida? Saiba mais neste texto, fundamentado nos estudos da ciência Conscienciologia.

Imagem representativa de jovens com opinião própria
Fonte: Freepik

Conscienciologia é a ciência que estuda a consciência (princípio inteligente, alma, espírito, ego, personalidade), considerando todos os seus atributos, fenômenos parapsíquicos, múltiplas vidas e as manifestações nas dimensões física e extrafísica. A consciência é você, sua essência, um princípio inteligente, e autoconsciente, que sobrevive para além da morte do corpo físico. Para saber mais leia – O sentido da vida segundo a Conscienciologia. Sob o mesmo ponto de vista, vale destacar a base da Conscienciologia, o princípio da descrença:

Não acredite em nada, nem mesmo no que você está lendo neste texto. Experimente, tenha suas próprias experiências.

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Como desenvolver a opinião própria?

Opinião própria é a visão que você tem sobre determinado assunto. Muitas pessoas, especialmente jovens, acham que possuem opinião própria, mas na verdade apenas repassam informações que vão observando ao longo da vida, sem refletir a partir de tais observações.

A seguir, veremos 13 posturas que ajudam no desenvolvimento da opinião própria:

  1. Questionamento. Se questionar em qualquer situação ajuda no desenvolvimento crítico, como se perguntar: “isto está certo?”, “realmente é isso mesmo?”, “o que eu penso sobre isso?”. 
  2. Reflexão. A reflexão abre portas para todas áreas da vida, pois sem ela ficamos ingênuos quanto a tudo e todos, e principalmente não paramos para pensar no que acontece no externo e no íntimo. O mais importante no desenvolvimento da opinião própria é a autorreflexão.
  3. Posicionamento. Se posicionar quanto o que você pensa em determinado assunto, qualifica e desenvolve a autocriticidade. Por exemplo, em um debate, você se posiciona colocando sua opinião, contribuindo para o debate e para a autoconfiança perante a sua opinião.
  4. Estudo. O conjunto de conhecimentos adquiridos através não só das vivências, mas também do estudo teórico é importante para o desenvolvimento da opinião própria, por justamente qualificar e desenvolver o senso crítico.
  5. Autopesquisa. A autopesquisa é a pesquisa de si mesmo, analisando traços pessoais, qualidades e estruturas de sua própria personalidade, objetivando acelerar o autoconhecimento e a evolução, para seu próprio bem e dos demais. A autopesquisa é a ferramenta essencial para o jovem que quer desenvolver a opinião própria, pois ajuda a se conhecer mais, contribuindo para autoconfiança das próprias  ideias e tendo uma visão mais realista quanto si mesmo. Para saber mais leia: Como identificar os talentos pessoais na juventude?.
  6. Prática. A aplicação de técnicas e de reflexões contribuem para a lucidez diária e para construção da autocriticidade na prática.
  7. Experiência. Ao decorrer das vivências e experiências da vida, o jovem vai conhecendo suas tendências, trafores e trafares que o ajudam na superação da ingenuidade e aumentam a visão de conjunto quanto a vida em geral.
  8. Iniciativa. A iniciativa de querer se desenvolver e mudar é o primeiro passo para a construção da opinião própria.
  9. Leitura. A leitura contribui para o ganho de informações e conhecimento sobre determinados assuntos.
  10. Compreensão. Compreender e refletir sobre nossas atitudes no dia a dia ajudam na qualificação da intenção e da autocritica.
  11. Autovalorização. A valorização das próprias ideias, gostos, princípios e principalmente de quem você realmente é, é fundamental para a construção da opinião própria.
  12. Trafores. É importante valorizar as qualidades das outras pessoas, mas principalmente valorizar nossas qualidades. A assunção dos trafores (traços-força) ou qualidades ajudam na construção da opinião própria, pois quando assumidos tais características pessoais, podemos qualificá-los. A identificação dos trafores pode ser feita através da autopesquisa, citada acima.
  13. Admiração-discordância. Sempre devemos manter o senso crítico, por meio do binômio admiração-discordância, assim, conseguimos admirar ao mesmo tempo em que discordamos dos outros. A admiração excessiva por alguém, sem o senso crítico, pode nos levar à sugestionabilidade.

Veja também 8 posturas que não contribuem para o desenvolvimento da opinião própria:

  1. Amizade ociosa. A amizade ociosa é um ponto de partida para a dispersão do jovem, não contribuindo para o desenvolvimento pessoal.
  2. Acumpliciamento. Quando não temos opinião própria e não nos posicionamos, frequentemente nos acumpliciamos de maneira negativa. Um exemplo didático sobre isso é a própria fofoca. Quando estamos falando e pensando mal de determinada pessoa, estamos mandando energias negativas e consequentemente, nos acumpliciando negativamente, evidenciando falta de lucidez e de ponderações quanto ao ato praticado.
  3. Sugestionabilidade. Quem se influencia frequentemente pelas pessoas, não desenvolve a opinião própria, por justamente não possuir lucidez, autocrítica e nem o posicionamento pessoal. 
  4. Microinteresse. Quem possui apegos sem objetivo nenhum, acaba se tornando uma pessoa autocorrupta e dispersa, dificultando o desenvolvimento da opinião pessoal.
  5. Autocorrupção. A autocorrupção é autoengano. Ter autocrítica quanto a isso é fundamental para a aceleração das recins (reciclagens intraconscienciais) e recuperações de cons (unidades de lucidez).
  6. Princípio: isso não é para mim. Abrir mão de coisas que não contribuem para a evolução pessoal e grupal é uma opção e escolha assertiva. É importante sempre se questionar: “isso realmente é para mim?”.
  7. Zona de conforto. A zona de conforto pessoal sempre acaba algum dia, quem é responsável por você, é você mesmo. Por isso é fundamental refletir e buscar sair do comodismo.
  8. Dispersão. A falta de disciplina causa desorganização e dispersão. Se questionar e manter o senso crítico quanto a dispersão diária é fundamental para melhorar as manifestações, desenvolvendo a construção consciente da opinião própria.

Outro fator que não contribui para o desenvolvimento da opinião própria é o próprio porão consciencial. O porão consciencial é a fase em que os jovens se encontram mais infantis, imaturos e agem mais pelos instintos e impulsos, agindo de forma irracional.

Observe também 10 trafores (traços-forças) em ordem alfabética, que auxiliam no desenvolvimento da opinião própria:

  1. Abertismo.
  2. Autesforço.
  3. Antidesperdício.
  4. Autocriticidade.
  5. Dedicação.
  6. Ponderação.
  7. Posicionamento.
  8. Priorização.
  9. Recinofilia.
  10. Responsabilidade.

Estas posturas e traços contribuem para o desenvolvimento da opinião própria, mas principalmente para a autocriticidade sadia. O jovem predisposto a se desenvolver e a se qualificar pode começar com a autocriticidade, que auxilia a desenvolver outros aspectos importantes, como a autovalorização.

Autocriticidade e invéxis

Além das posturas e traços apresentados, existe uma técnica de vida avançada, chamada Inversão Existencial.

A invéxis ou inversão existencial é a técnica de otimização máxima da vida humana, fundamentada na Conscienciologia, aplicada desde a juventude, objetivando o exercício precoce do auxílio aos outros e o cumprimento da programação existencial (proéxis), também conhecido como propósito ou missão de vida.

Para se aprofundar no tema sobre Inversão Existencial, leia também: O que é Inversão Existencial?

Com a aplicação efetiva da invéxis, há um aumento constante da maturidade e do discernimento. Quanto mais maduro e racionais formos, mais facilidade teremos para enfrentar nossas dificuldades e assim ajudar as demais consciências com as mesmas dificuldades.

Em conclusão, a opinião própria atribui para autonomia das pessoas, principalmente dos jovens, sendo essencial para o seu desenvolvimento precoce. Os jovens que não possuem opinião própria sofrem mais influências das pessoas, tornando-se sugestionáveis às opiniões alheias.

E aí, você se considera uma pessoa com autocritica? Em caso negativo, quais serão os próximos passos para o desenvolvimento pessoal de suas opniões próprias?

Referências:

1. Nonato, Alexandre et al; Inversão Existencial: Autoconhecimento, Assistência e Evolução desde a Juventude; 2011.