Você sabe como lidar bem com suas emoções? Já ouviu falar em inteligência emocional? Como pode gerenciar melhor as suas emoções desde jovem? Descubra neste texto 5 técnicas para desenvolver a inteligência emocional na adolescência.

O período da adolescência tem muitos desafios para os jovens, pois se trata de uma fase na qual a pessoa está construindo a sua identidade, se conhecendo melhor, criando vínculos de amizades e se preparando para escolher a sua carreira profissional.

Como se não bastasse tudo isso acontecendo ao mesmo tempo, ainda existem os desafios das alterações hormonais no corpo e das decisões de destino que acontecem nesse período, que despertam muitas emoções diferentes e intensas na pessoa.

Por isso, é bem importante que na adolescência você desenvolva a inteligência emocional, pois essa habilidade vai ajudá-lo a tomar decisões mais maduras e mais racionais desde a juventude, evitando que sejam tomadas decisões puramente baseadas nas emoções, o que pode não ser o mais otimizado para escolhas mais assertivas nesta fase de vida.

inteligência emocional na adolescência

Fonte: PxHere

Mas o que é inteligência emocional?

Nos últimos anos, o conceito de Inteligência Emocional foi popularizado pelo estadunidense PhD em Psicologia, Daniel Goleman, através do seu livro “Inteligência Emocional”. Esse livro foi lançado em 1995 e se tornou um best seller, com mais de 5 milhões de cópias vendidas.

A partir desses resultados, o termo Inteligência Emocional se difundiu em diversos meios, principalmente nas áreas pessoais, profissionais e acadêmicas.

Segundo Goleman, a inteligência emocional representa a capacidade de uma pessoa de gerenciar as suas emoções, de modo que elas sejam expressas de maneira apropriada e eficaz. Ele propõe que saber gerenciar emoções é uma característica essencial para que o indivíduo consiga desenvolver a sua inteligência.

Para isso, ele cita que precisamos desenvolver uma gama de competências e habilidades relacionadas ao gerenciamento das emoções, o que irá proporcionar melhor desempenho nas diversas áreas da vida humana.

Conforme o autor, para lidar bem com as emoções é preciso trabalhar com 4 domínios:

  1. Percepção das emoções: saber perceber e nomear o que está sentindo.
  2. Raciocínio por meio das emoções: saber utilizar as informações obtidas a partir das emoções para facilitar o raciocínio.
  3. Entendimento das emoções: conseguir captar variações das emoções nem sempre fáceis de se captar, além de compreender bem as emoções, o que vai além da simples identificação.
  4. Gerenciamento das emoções: saber lidar com as próprias emoções e sentimentos. 

A partir do desenvolvimento das habilidades acima, a pessoa poderá ter uma qualidade de vida melhor e com maior bem-estar, pois não será mais “escrava” das suas próprias emoções, mas sim gerenciadora delas.

Porém, sabemos que, no tocante às emoções, é fácil falar, mas nem sempre é fácil aplicar. Principalmente na fase da adolescência, na qual a pessoa tem pouco autoconhecimento emocional e, portanto, menor inteligência emocional na adolescência.

Se esse é o seu caso, não desanime, pois a época ideal para começar a trabalhar nesse autoconhecimento é o quanto antes seja possível. Não adianta esperar até chegar na fase adulta, pois até lá a pessoa poderá já ter cometido muitos erros a partir de más decisões emocionais.

Além dos domínios, na inteligência emocional, consideram-se 5 pilares:

  1. Conhecer suas próprias emoções: ou seja, trabalhar o autoconhecimento emocional comentado anteriormente.
  2. Regular suas emoções: ser o dono das próprias emoções, saber que não precisa agir automaticamente a partir de uma emoção.
  3. Automotivação: conseguir se automotivar e se manter motivado.
  4. Empatia: conseguir se colocar no lugar do outro, ver pelo ângulo do outro.
  5. Habilidades sociais: saber se relacionar interpessoalmente.

Esses pilares complementam os domínios em relação à inteligência emocional, pois envolvem o relacionamento com as outras pessoas.

Sabemos que na adolescência essa habilidade social é muito importante, pois é um momento no qual o adolescente está aprendendo a lidar com o mundo e as pessoas que vivem nele, além de reconhecer com qual grupo tem mais afinidade e com quais grupos tem menos afinidade.

Para fazer isso da melhor maneira, desenvolver a empatia, conseguir entender o ponto de vista emocional do outro e, assim, criar relacionamentos saudáveis emocionalmente, é algo que ajuda bastante a pessoa a ter qualidade de vida desde cedo, e manifestar a inteligência emocional na adolescência.

inteligência emocional na adolescência

Fonte: Sami Saúde

Inteligência emocional e Conscienciologia

A Conscienciologia é uma neociência que estuda a consciência (nosso princípio inteligente). A partir da Conscienciologia, estudamos que a consciência emite pensenes a todo momento. Pensene é a conjunção de pensamentos, sentimentos e energias, os quais são indissociáveis.

Isso significa que, quando pensamos algo, também sentimos algo e emitimos uma energia relacionada ao que pensamos e sentimos.

É importante saber da existência dos pensenes, afinal eles demonstram que as emoções influenciam bastante em nós mesmos, nas pessoas à nossa volta e nos ambientes, pois quando sentimos, também emitimos energias relacionadas a esse sentimento.

Também é importante entender que a consciência é multidimensional, e sobrevive à morte biológica (dessoma ou descarte do soma), o que significa que podemos ser influenciados emocionalmente por outras consciências de outras dimensões.

Você já teve a sensação de ter uma emoção que parecia não ser sua? Pois é, isso é possível através dessas interações multidimensionais entre as consciências. Mas não se preocupe, com treino você pode conseguir identificar essas emoções “intrusas” e não ser influenciado por elas. Vamos falar sobre isso nas técnicas abaixo.

5 técnicas para desenvolver a inteligência emocional na adolescência

Agora, traremos 5 técnicas para desenvolver a inteligência emocional na adolescência, de modo a acelerar o seu processo de evolução pessoal. 

Técnica 1: solicitar uma lista de traços pessoais para as pessoas com as quais convive

Como vimos, um dos pilares da inteligência emocional é conhecer as próprias emoções. Esse processo de autoconhecimento torna-se bastante facilitado se a pessoa conhece os próprios traços da sua personalidade.

Uma maneira de fazer uma coleta desses traços é obter uma lista a partir das análises das situações que já vivenciou até o momento nesta vida e ver quais traços apareceram nessas situações. Porém, também é legal pedir uma lista de traços para as pessoas com as quais convive, pois elas terão uma visão mais externa dos seus comportamentos.

Entregue duas listas para essas pessoas: de traços positivos e traços negativos. É preciso pedir sinceridade nos feedbacks e também estar preparado(a) para tudo o que pode aparecer nessa lista. Também é recomendado pedir essa lista para pessoas com as quais não se tem tanta afinidade, pois elas tendem a ser mais sinceras por não ter medo de magoá-lo(a).

A partir do autoconhecimento desses traços desde cedo, você pode analisar quais emoções aparecem quando você manifesta eles, de maneira a aumentar o seu conhecimento acerca das próprias emoções, e ver quais desses traços fazem ou não fazem sentido de manter na própria manifestação, ampliando a inteligência emocional na adolescência.

Técnica 2: aumentar o dicionário emocional

Outra técnica que vai contribuir bastante na parte do autoconhecimento emocional é criar o seu próprio dicionário de emoções. Toda vez que sentir uma nova emoção ou algum estado emocional te chamar atenção, anote essa emoção para compor esse dicionário.

Isso vai ajudar a aumentar o seu dicionário emocional, e assim identificar melhor as emoções que sente. Muitas vezes podemos achar erroneamente que existem apenas emoções básicas como medo, raiva, alegria e tristeza, mas, na verdade, existem milhares de emoções. Existe até um dicionário para as emoções, que você pode consultar caso queira uma inspiração para começar a fazer essa técnica com suas emoções.

Essa técnica te manterá mais atento(a) aos seus estados emocionais, de maneira a te deixar ser menos influenciado(a) emocionalmente. Fazer isso desde cedo predispõe uma maior inteligência emocional na adolescência.

Por isso é algo bem interessante de ser realizado desde a adolescência. Imagina o quão completo estará esse seu dicionário quando for adulto!

Técnica 3: anotar o que está sentindo e possíveis causas

Nesta técnica, além de você identificar as suas emoções, vai buscar encontrar a causa para estar sentindo aquilo, levantando hipóteses. Conforme aprendemos na Comunicação Não-Violenta, as emoções são alertas para alguma necessidade.

Quando você fica atento ao que está sentindo e reflete sobre as causas dessa emoção, você pode chegar mais perto de qual necessidade sua não está sendo atendida e assim trabalhar na causa raiz daquela emoção.

Essa atitude tem relação com a regulação emocional: a pessoa consegue agir diferente, sem instintividade, a partir do que sente.

É algo mais desafiador de ser feito na adolescência por conta do afloramento dos hormônios, no entanto, é plenamente possível e ajuda na antecipação da maturidade pessoal e, por consequência, da inteligência emocional na adolescência.

Do ponto de vista multidimensional, essa técnica também pode ajudar na identificação de possíveis influências extrafísicas acerca das emoções.

Às vezes, pode-se identificar que a emoção sentida não é sua, mas de uma consciência extrafísica que está por perto.

A emoção ainda pode ser de outra pessoa no mesmo ambiente, e você está percebendo essa emoção a partir do acoplamento energético espontâneo com essa pessoa.

Pensar nas causas da emoção que está sentindo irá ajudar nesse processo.

Técnica 4: investir no autoconhecimento para saber quando se tem reações mais emocionais

Outra técnica que ajuda é fazer uma autopesquisa (pesquisa de si mesmo) para entender quais são os seus gatilhos emocionais. Por exemplo, existe alguma situação que te desencadeia fortes emoções? Ou algum perfil de pessoa que, quando você tem contato, tem mais dificuldade de lidar emocionalmente?

Fazer uma investigação de suas reações quando em contato com determinados contextos pode ajudar a lidar melhor com essas situações e não reagir de maneira impulsiva. Para isso, você pode separar um tempo para refletir sobre fatos que vivenciou, por exemplo no último ano, que te desencadearam fortes emoções, e quais foram os gatilhos para essas reações mais emocionais.

Você pode buscar entender melhor esses gatilhos e, caso não consiga sozinho(a), é interessante trabalhar essas questões em terapia, sem dramas nem melindres pessoais, para conseguir superá-las e ter melhor qualidade de vida, facilitando a aplicação da inteligência emocional na adolescência.

Técnica 5: desenvolver a autocrítica, conseguindo sobrepairar as emoções e escolher como agir perante elas

A autocrítica é a capacidade de se autoquestionar e ficar atento aos próprios pensamentos, sentimentos e energias. Utilizar a autocrítica no dia a dia é importante para evitar agir sem pensar e refletir sobre as próprias ações.

Inclusive, a autocrítica é uma das principais características do inversor existencial, que é o aplicante da técnica da invéxis, estudada pela ASSINVÉXIS. Na invéxis (inversão existencial), é incentivado que a pessoa se questione sadiamente o tempo todo, para checar se está tomando decisões coerentes com a sua evolução e seu projeto de vida, e não se desviando para processos que não são os mais evolutivos.

Se você está interessado em desenvolver a inteligência emocional na adolescência e outros tipos de inteligência úteis à autoevolução, é muito interessante estudar a técnica da invéxis e ver se é uma ferramenta válida de ser aplicada no seu contexto evolutivo pessoal.

Quando a pessoa atinge um bom nível de autocrítica, consegue sobrepairar suas emoções e escolher como agir perante elas. Por exemplo, quando a pessoa sente raiva, em vez de ela partir para cima da outra pessoa sem usar o seu discernimento quanto ao que é melhor ser feito, com a autocrítica ela vai buscar entender a causa raiz da raiva e agir diferente perante o ocorrido.

Muitas vezes ela identifica que a raiva está relacionada às próprias frustações do que às ações da outra pessoa.

Por isso, desenvolver essa autocrítica pode ser um auxiliar muito grande no gerenciamento da inteligência emocional na adolescência, além de também trabalhar com a empatia: entender o porquê de o outro agir da maneira que age, e respeitar o momento evolutivo do mesmo.

inteligencia emocional na adolescência

Fonte: Freepik

Conclusão

A inteligência emocional na adolescência, quando desenvolvida, aumenta bastante a qualidade de vida do adolescente, além de garantir um futuro sem decisões que a pessoa possa se arrepender, pois a pessoa terá mais autoconsciência e discernimento já na fase inicial da vida.

Por isso, se você se encaixa nesse perfil, não deixe de investir desde já na sua inteligência emocional na adolescência! Tenha certeza de que obterá muitos benefícios com essa atitude!

Bônus

Na Conscienciologia, também estudamos técnicas energéticas, as quais podem ser muito úteis para auxiliar a desenvolver a inteligência emocional na adolescência, afinal vimos que os pensamentos e sentimentos influenciam em nossas energias.

Quando a pessoa acalma as energias, ela também acalma as suas emoções. Para isso, a técnica mais básica que recomendamos é a técnica do Estado Vibracional (EV). Nela, as suas energias irão adquirir a velocidade máxima de circulação.

Conheça a seguir o passo a passo da técnica do EV:

  1. Busque uma posição confortável, deitado(a) ou sentado(a). A técnica pode ser aplicada de pé também, porém exigirá maior controle motor e de equilíbrio do corpo físico, especialmente para pessoas de primeira vez.
  2. Comece a concentrar a atenção e a perceber suas energias. Elas podem ser percebidas como um calor em torno de você ou sensação de eletricidade no corpo. Cada pessoa pode apresentar um sinal característico para a manifestação das energias.
  3. Conduza, através da vontade, suas energias para se concentrarem no alto de sua cabeça.
  4. Faça suas energias percorrerem seu corpo, da cabeça até os pés e mãos, e retorne as energias à cabeça, repetindo este movimento várias vezes e aumentando o ritmo gradativamente.
  5. Com a aceleração da circulação de energias, se instala o estado vibracional. As sensações podem ser: intenso calor percorrendo o corpo, sensação de frio, eletricidade, formigamento e várias outras. É bom estar atento para perceber as particularidades da sua percepção, além de considerar fatores externos que podem influenciar nas percepções (por exemplo, se o ar condicionado estiver ligado, certamente pode induzir a sensação de frio).
  6. Busque ficar por alguns minutos sustentando o EV, para que a desassimilação energética ocorra completamente e suas energias sejam reestabelecidas.

Gostou? Conte para a gente nos comentários os efeitos desta técnica nas suas energias 🙂

Você tem interesse em conhecer mais sobre a técnica da invéxis? Se sim, continue nos acompanhando no site da ASSINVÉXIS, pelo canal da instituição e pelo PodCast Inteligência Evolutiva no YouTube! Realizamos atividades online e presenciais em Foz do Iguaçu-PR todas as semanas!

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