É possível ser voluntário e ajudar as pessoas desde a juventude? Descubra quais são os tipos de voluntariado e como se tornar um.
O trabalho voluntário é a dedicação a prestação de serviços sem remuneração, por vontade própria, sem ganhos. De acordo com o dicionário Michaelis, o voluntariado é o “conjunto de pessoas que desenvolvem trabalho, geralmente social, por vontade própria, sem remuneração”.
Outra definição para o voluntariado, descrita pela ciência da Socin (sociedade intrafísica) é:
“O trabalho voluntário é caracterizado como uma atividade não remunerada, em que o indivíduo dedica seu tempo, trabalho e talento a projetos de cunho cívico, cultural, educacional, científico, recreativo ou de assistência social. Sendo assim, o voluntário é um agente de transformação que atua em benefício da comunidade.”
O voluntariado, então, é a ação de ajudar a outras pessoas, por livre e espontânea vontade sem ser remunerado financeiramente ou nenhum outro benefício material em troca. No Brasil, o voluntariado surgiu em 1543, com a fundação da Santa Casa de Misericórdia, e foi regulamentado em 1998, com a Lei do Voluntariado (Lei 9.608/98). Por iniciativa da ONU, o ano de 2001 foi considerado o Ano Internacional do Voluntariado.
O voluntariado, ao longo dos anos, vem auxiliando em diversos contextos da sociedade, como a redução dos índices de alfabetismo, mortalidade infantil, violência na juventude, gravidez precoce, entre outros.
Muitas pessoas praticam o voluntariado, em diversas áreas e de diversas formas, como por exemplo:
- Trabalho individual ou de grupos;
- Formal, informal;
- Profissional ou amador;
- Religioso;
- Assistencialista;
- De assistência aos animais, crianças, jovens, adultos ou idosos;
- Nas áreas da saúde, educação, ambiente, assistência social, jurídica, esportes, ciência, tecnologia;
- Filantrópico;
- Conscienciológico (vamos explicar sobre esse tipo de voluntariado ao longo do texto).
Há também variados motivos que levam as pessoas a voluntariar, podem ser interesse profissional, religioso, afiliação, assistencialismo, realização pessoal, experiência pessoal anterior ou influência de alguma organização. Apesar de o voluntariado ser opção de pessoas que querem realmente ajudar e que contribuem de maneira muito positiva para a humanidade, não raro, é possível ver pessoas voluntariando por interesse em ganhos pessoais.
Por exemplo, o voluntariado com interesse profissional, para adquirir experiência e qualificar o currículo, ou o voluntariado religioso, que muitas vezes tem o interesse de converter as outras pessoas a crenças e dogmatismos. Tem também o voluntariado por afiliação, que visa conhecer pessoas, interagir com grupos, ou por realização pessoal, sentir-se bem ao ajudar.
Há também o voluntariado assistencialista, que visa fornecer bens materiais e conforto físico ou emocional a pessoas que não têm. Esse, se for mal administrado, pode gerar dependência, já que não ensina as pessoas a autonomia.
Vale ressaltar que há também, na sociedade, pessoas que voluntariam por egoísmo, para melhorar sua imagem perante o público. Um exemplo extremo disso pode ser o bilionário fazendo ações filantrópicas, doando milhões para uma caridade que escolheu – lembrando que um milhão é apenas um milésimo de um bilhão.
Outro ponto é a faixa etária dos voluntários, em geral, as pessoas buscam se dedicar a ajudar o outro apenas na aposentadoria, pois estão “com mais tempo livre” e deixam para assistir apenas depois de já “não ter mais o que fazer”. Porém, é possível desde a juventude realizar um trabalho sem ter benefícios financeiros ou segundas intenções em troca, seja nas diversas instituições assistencialistas da sociedade ou realizado de forma planejada, evolutiva e assistencial, alinhado com as diretrizes da sua programação existencial ou proéxis.
Essa atitude de assistir sem ganhos secundários desde jovem pode ser extremamente produtiva, desenvolvendo a maturidade, a liderança, o fraternismo e a convivência sadia com colegas, qualificando o nível da assistência ao longo da vida e a que esse jovem terá na aposentadoria.
Mas que tipo de voluntariado seria capaz de gerar esses benefícios ao jovem? Vamos ver ao longo do texto.
Voluntariado Conscienciológico
Em geral, de fato há pessoas que querem se dedicar voluntariamente ao melhoramento da humanidade, mudar e melhorar o planeta em que vivem, agindo principalmente para os outros. Mas, dentre as opções, pode ser mais inteligente optar por um voluntariado evolutivo e esclarecedor.
Obviamente, “salvar” o planeta é uma utopia (em geral religiosa), e fica ainda mais distante se o objetivo for desejar mudar as pessoas à força, ou ainda, apenas ajudá-las superficialmente, gerando dependências.
É mais inteligente se dedicar a uma ação que permita desenvolver as pessoas, auxiliá-las em seu processo evolutivo, para que possam melhorar a si mesmas e as pessoas à sua volta, e fornecer recursos, ferramentas e técnicas que promovam o esclarecimento, a evolução e a autonomia.
É claro, nem todas as pessoas estão preparadas ainda (por enquanto) para determinados níveis de compreensão, pois estão em seu próprio momento evolutivo, mas segundo a Conscienciologia (ciência que estuda a consciência integralmente), há pessoas que, antes de nascer nesta vida humana, realizaram o planejamento do que fazer aqui (missão de vida). São consciências que precisam recuperar os conteúdos que aprenderam no Curso Intermissivo (estudos e aulas realizados antes de renascer nesse planeta), e aplicar nessa vida o que se propuseram antes do nascimento.
O Curso Intermissivo (CI) é o período entre vidas e ocorre na dimensão extrafísica, mais sutil que a dimensão física. Essa é a dimensão na qual as consciências vão quando morrem (dessomam) e descartam o corpo biológico, ou a dimensão que estão antes de nascerem (ressomarem).
Os conteúdos aprendidos no CI têm relação direta com a personalidade da pessoa, com seus traços positivos e fortes e com seus traços negativos, que precisam melhorar, além das recomposições que são necessárias de realizar com seu grupo próximo (outras consciências que tem conexão consigo).
As pessoas que participaram desse curso antes de renascer se chamam intermissivistas. Os objetivos evolutivos do CI exigem que os intermissivistas se reúnam no planeta para que uns ajudem os outros com suas proéxis, formando um ambiente mais sadio na Terra. Essa rede de apoio assistencial, evolutiva, acaba por sua vez se tornando um terreno propício para a chegada de novos intermissivistas.
Dentre os intermissivistas, há aqueles que se propuseram a aplicar uma técnica de vida, chamada invéxis (Inversão Existencial), para planejar e executar sua missão de vida desde a juventude, ou seja, não esperar a aposentadoria para assistir. Consiste em aplicar técnicas, realizar evitações e optar por decisões evolutivas dentro de seu planejamento de vida, tendo a proéxis como objetivo.
O planejamento de vida, pessoal e em grupo, não é em vão, a ciência Conscienciologia tem uma especialidade de estudo que envolve uma teoria complexa de evolução no planeta, chamada “Reurbexolologia”. É com base nessa teoria da Reurbexologia, que é fundamentado o paradigma consciencial, pois é proposto que as consciências estão neste planeta para evoluir, e cada uma tem um nível evolutivo diferente da outra. Quando todas renascem na Terra, podem conviver na mesma dimensão e aprender umas com as outras, o que não seria possível se apenas estivessem no extrafísico.
Com a reurbex (reurbanização extrafísica), as consciências podem deixar os bolsões energéticos negativos que estavam na dimensão extrafísica, e ressomar, renascer no planeta. Essa limpeza extrafísica e distribuição dessas consciências para ressomar na Terra também aumenta a qualidade energética do planeta.
Os intermissivistas estudam para realizar a assistência a essas consciências, pois essa vida humana exige o convívio com diversas conscins. O dever dos intermissivistas, assim, para que se ajudem e possam evoluir. Aí se explica o motivo do voluntariado conscienciológico: a formação de uma rede interassistencial evolutiva planetária.
O voluntariado conscienciológico é totalmente isento de ganhos secundários, de egoísmos, e voltado a pessoas que desejam verdadeiramente contribuir de forma séria, benévola, evolutiva e cosmoética (além da ética da socin, a ética do cosmos).
O voluntariado conscienciológico é realizado em uma Instituição Conscienciocêntrica (IC), que leva em consideração o vínculo proexológico (a missão de vida da pessoa e do grupo, preparado no Curso Intermissivo), priorizando a evolução através da assistência. A base desse trabalho voluntário na Conscienciologia é a tarefa do esclarecimento (tares) sobre a realidade multidimensional (a existência de múltiplas dimensões) e a realidade multiexistencial (a existência de diversos renascimentos da mesma consciência neste planeta).
O principal princípio deste voluntariado é o princípio da descrença, ou seja, concluir por suas próprias experiências, criando autonomia consciencial, não cria dependências e nem gurulatrias e não tem interesse de ganhos pessoais secundários.
As ICs são organizações que promovem a execução da programação de vida grupal, ou seja, cada um funciona como uma pequena peça assistencial (minipeça) em um grande mecanismo evolutivo (maximecanismo). Esse mecanismo tem base na Reurbexologia, comentada lá em cima.
A convivência entre os colegas deste grupo evolutivo possibilita as renovações pessoais (superação de traços que já não servem mais) e as reconciliações com consciências do grupo.
É a partir da intelectualidade, do parapsiquismo e da comunicabilidade que o voluntariado assistencial conscienciológico se baseia, ou seja:
- A escrita e produção de pesquisas de ponta, fundamentadas na Conscienciologia, não mais apenas pelo viés da ciência convencional materialista;
- O desenvolvimento do parapsiquismo (muito usado durante muitos anos de forma mística, religiosa, dogmática), agora, utilizado de forma assistencial, inteligente e evolutiva;
- A comunicação a partir de debates, palestras, aulas e a docência conscienciológica.
Além disso, o voluntariado se expande para áreas administrativas, para que as instituições, os Campus conscienciológicos se mantenham, tais instituições estão espalhadas por diversas cidades e contam com dezenas de voluntários dedicados à manutenção desses espaços evolutivos.
ASSINVÉXIS e Inversão Existencial
Dentre as instituições conscienciocêntricas, existe a ASSINVÉXIS, que tem o foco na pesquisa da inversão existencial, técnica que visa realizar o planejamento desde a juventude, para otimizar e acelerar a assistência e a evolução pessoal e grupal.
A ASSINVÉXIS contribui no desenvolvimento de centenas de jovens intermissivistas (adolescentes e jovens adultos), aplicantes da técnica da invéxis (inversão existencial), que podem vir a se tornar lideranças assistenciais desde cedo.
A instituição é uma das que possui um Campus de Invexologia, com espaço para dinâmicas, cursos e laboratórios para autopesquisa da intelectualidade, parapsiquismo e comunicabilidade.
Além disso, a ASSINVÉXIS apoia os Grinvexes (Grupos de Inversores Existenciais), que se dedicam ao estudo e prática da Inversão Existencial. Atualmente há grupos espalhados em diversas cidades do Brasil.
Para contatar a ASSINVÉXIS sobre os Grinvexes, entre em contato no e-mail: grinvex@assinvexis.org
A inversão existencial possibilita a antecipação da maturidade, da assistência, da evolução, planejando a vida humana ao máximo, para materializar o Curso Intermissivo.
O voluntariado conscienciológico abre portas para a aceleração da evolução pessoal, contribui para a transformação da humanidade e parahumanidade (humanidade extrafísica), e pode ser realizado desde a juventude.
A opção pelo voluntariado conscienciológico e invexológico pode ser uma opção para o jovem que se identifica como intermissivista e deseja aplicar a técnica da inversão existencial, se “formando na escola de líderes evolutivos” (ASSINVÉXIS).
Para o intermissivista inversor, a liderança é uma das principais formas de chegar a outras consciências e praticar a assistência, de maneira esclarecedora a partir do exemplo pessoal, desde o início da juventude.
Você já é voluntário de alguma organização? Se não, qual te interessa mais?
Para finalizar, não acredite em nada, produza suas próprias experiências pessoais! Experimente.
Referências
- Michaelis, Dicionário Online; Disponível em <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/voluntariado/>; acesso em 12/03/2023.
- Nonato, Alexandre, et al.; Inversão Existencial; pref. Waldo Vieira; 304 p.; 70 caps.; 17 E-mails; 62 enus.; 16 fotos; 5microbiografias; 7 tabs.; 17 websites; glos. 155 termos; 376 refs.; 1 apênd.; alf.; 23 x 16 cm; BR.; Associação Internacional Editares; Foz do Iguaçu, PR; 2011, p 147 e 148.
- Oliveira, Lidiane; A Importância do Trabalho Voluntário no Desenvolvimento de Competências do Estudante; Disponível em <https://www.puc-rio.br/ensinopesq/ccpg/pibic/relatorio_resumo2010/resumos/ccs/adm/ADM-Lidiane%20Duarte%20Silva%20de%20Oliveira.pdf>; acesso em 12/03/2023.